O restaurante Don Sebastião, situado na zona histórica de Lagos, apresenta uma carta baseada nos sabores tradicionais portugueses, pontuada também por bons pratos regionais. O bife de atum de cebolada, a massa de peixe, o arroz de marisco e as cataplanas, bem como a chanfana de cabrito são as especialidades da casa. A torta de amêndoa, Dom Rodrigo e a tarte de alfarroba completam a refeição. Tem uma esplanada ampla, bar no primeiro andar e uma cave. Garrafeira completa e criteriosamente selecionada.

A gastronomia servida no restaurante Gestur, em Mangualde, é típica, regional, e conta uma história, a da terra, através da mesa. Rojões com morcela à Beirão, Cabrito assado no barro preto à pastor da Serra, e vitelinha na púcara de barro à jardineiro de Cubos são pratos a não perder. A refeição só termina com as receitas doces locais: o leite-creme à tia Albertina, o arroz doce à tia Micas, ou o tradicional requeijão com doce de abóbora.

O restaurante Granitus, em Almeida, fica numa grande casa, pintada de cor-de-rosa, e apresenta, além de uma vasta sala, uma agradável esplanada, perfeita para um digestivo após a refeição. Por estar nesta zona, é inevitável, e ainda bem, que a refeição comece com uns queijos regionais e com enchidos, se prolongue com o cabrito assado no forno ou grelhado na brasa e termine com um arroz doce tradicional. Os preços são em conta e as doses generosas.

O Sociedade Café Restaurante, situado na Parede, é um espaço despretencioso, com uma decoração simples, onde os elementos tradicionais ganham destaque. A carta é rica em petiscos tradicionais portugueses, muitos deles alentejanos, e pratos gourmet da cozinha mediterrânea. Polvo, batata doce e coentros; Bochechas de porco preto, batata e marmelo e Lebre, feião e pêra rocha são algumas das combinações servidas. Durante o fim de semana, o Cozido com grão é o protagonista.

O restaurante Tasca Dino, situado no Marco de Canaveses, é um espaço típico, com paredes em pedra e decoração rústica. Todos os dias há bacalhau e posta de vitela na brasa, mas as verdadeiras especialidades regionais estão disponíveis apenas por encomenda. O anho assado no forno de lenha, o arroz de cabidela e ainda o cozido à portuguesa e os arrozes de forno e de hortes são as propostas mais acertadas. Aproveite para visitar a mercearia e a cozinha.

31 de janeiro é um restaurante poveiro com 25 anos de existência, que alia a cozinha tradicional regional com as mais recentes tendências na área. A especialidade são os peixes e mariscos frescos comprados localmente todos os dias. Para os apreciadores, apresenta uma seleção das melhores carnes. Um espaço com ambiente familiar, indicado também para eventos variados. No seu espaço integra a Boutique 31, uma espaço que comercializa produtos da MurM, nomeadamente das suas lojas Trendy, Desire, Decor e Gourmet.

O restaurante Abba, em Águas Santas, tem um serviço de qualidade e uma cozinha de referência regional. Os rojões com papas de sarrabulho e o bacalhau assado na brasa com batatas a murro são pratos de destaque, bem como o anho e a vitela assados no forno. Aos sábados é o feijão branco com tripas que atraí os apreciadores. O Abba possui várias ambientes, com capacidade para receber casamentos, batizados, comunhões, e outros convívios sociais.

Quem passa pela Ribeira Grande deve considerar uma paragem no restaurante Alabote. Com uma fantástica vista de mar e uma arquitetura arrojada, que utilizou a chamada pedra de lavoura, continua a mostrar a boa forma da sua cozinha, a par de diversas iniciativas, como os espetáculos de música ao vivo aos fins de semana. De regresso à mesa, são imperdíveis as lapas grelhadas, em jeito de preparação para a motivadora cataplana à Alabote. Nas carnes, os bifes à micaelense e à Ipanema.

Antiga adega, atualmente com duas salas com grande luminosidade, proporciona um ambiente muito agradável e aquecido por uma lareira, com música Jazz de fundo. Bom serviço e ótimos pratos tradicionais com um toque de inovação. Delícias como filetes de polvo com migas, bacalhau com queijo da serra ou em crosta de broa, entrecosto com arroz de carqueija, costeleta com açorda de farinheira ou perdiz com café são imperdíveis. Termine com um doce de água.

Trata-se de um dos locais de arte rupestre do Vale do Coa, formando um raro conjunto deste tipo de arte, essencialmente composta por gravuras em pedra datadas do Paleolítico Superior. No núcleo da Canada do Inferno foram já inventariadas 36 rochas gravadas, a maior parte submersa desde 1983, em consequência da construção da barragem do Pocinho. Era nesta zona do vale, a 400 metros a jusante, que estava em construção a barragem de Foz Coa. Como aspetos mais importantes salienta-se a existência de vários peixes gravados em duas das rochas deste núcleo, numa (submersa) por picotagem, noutra (emersa) por incisão …