A Quinta da Casa Amarela situa-se na margem esquerda do rio Douro, entre as cidades da Régua e Lamego, no coração da mais antiga região demarcada do mundo – o Douro, Património da Humanidade da UNESCO. Pertence à mesma família desde 1885, sendo produtora de Vinho do Porto e de Vinho de Denominação de Origem Douro.

Datada de 1738, trata-se de um Monte Santo, de influência italiana, filiado no Santuário do Bom Jesus de Braga. É constituído por um escadório monumental, de grande efeito panorâmico, com lanços convergentes e divergentes, animado de jarras decorativas, estátuas e fontes simbólicas.

Este edifício, datado do século XVIII, já funcionou como Hospital e Regimento de Infantaria. Só em 1929 é que abriu como Teatro, perdurando até 1987. Depois de obras de recuperação, reabriu em 2007. A sala de espetáculos, de planta circular, encontra-se coberta com uma cúpula e os lugares distribuem-se por plateia, frisa e dois níveis de camarotes com balcões ornamentados. O edifício encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público.

Capela provavelmente datada do século VII, pertencente ao restrito conjunto de monumentos em Portugal a apresentar uma arquitetura visigótica. Apresenta três naves e uma capela-mor onde se realçam os arcos e capitéis com decoração fitomórfica. Merecem também atenção o altar-mor de talha, os tetos de madeira policromada, de caixotões e o túmulo com estátua jacente.

Também conhecido por Solar dos Castros, esta casa foi edificada em 1777 com o reaproveitamento de estruturas anteriores, como abóbadas da cozinha e tulhas para cereais. Apresenta uma vasta frontaria dividida por pilastras, em cinco corpos realçados por motivos decorativos. No corpo central encontra-se o portão, em granito trabalho, encimado pela pedra de armas. O jardim, de traçado setecentista, é composto por canteiros geométricos limitados por sebes de buxo, um tanque e um pequeno fontanário. A vegetação é topiada, destacando-se um curioso labirinto com altas sebes e casas de fresco talhadas em arbusto.

Capela renascentista, de finais do século XVI, com um alpendre assente em colunas. Foi fundada em 1586, conhecendo sucessivas alterações e adições que lhe transformaram o aspeto inicial. No interior sobressaem os azulejos seiscentistas, uma imagem de Nossa Senhora da Esperança, do século XVI, os tetos pintados e a talha dourada dos altares.

Este castelo foi construído sobre um antigo castro lusitano que os romanos fortificaram. Do primitivo castelo destacam-se a alcáçova com a torre de menagem, a cisterna abobadada e duas Portas, a Porta dos Fogos e a Porta do Sol, que definem a estrutura de muralha do antigo burgo. A cisterna encontra-se próxima de um troço de muralha. Durante os séculos XVI e XVII a torre serviu de Paços do Concelho. Destaque, na Porta do Sol, para uma janela setecentista, com data de 1642.

Igreja composta por nave com coro-alto, capela-mor mais estreita e baixa, torre sineira, capelas laterais e várias dependências. Templo de estrutura românica do qual subsistem a porta principal com quatro arquivoltas e um portal lateral com lintéis estribados com modilhões simples. Fachada principal em empena, com portal românico e dois pórticos laterais com elementos igualmente românicos, com cruz vazada no tímpano. Os alçados laterais têm cachorrada desadornada no volume da nave e, nos dos anexos e capela-mor, com cunhais apilastrados e remates em friso e cornija. Destacam-se os retábulos de talha dourada nacional e joanina e os silhares de azulejo …

Igreja edificada no século XII, apresentando uma fachada manuelina e corpo da autoria de Nasoni. Este templo foi alvo de diversas modificações, nomeadamente nos séculos XVI e XVIII. No interior, de três naves, evidenciam-se as capelas laterais com talha do século XVIII, o transepto com lanterna central, os retábulos, as pinturas e o cadeiral. À igreja, dividida em três naves e cruzeiro, adossam-se a casa do cabido, o claustro e outras dependências. Do lado oposto, encontram-se várias dependências e a torre sineira românica.

Neste parque existe muita vegetação arbustiva e arbórea, destacando-se castanheiros, salgueiros, cedros, criptomérias e araucárias. Uma rede de caminho atravessa alguns dos patamares do escadório do santuário. Dispõe ainda de pequenos lagos, fontes e grutas.