Residência do século XVIII, pertenceu aos Condes de Vila Nova de Portimão. O palácio foi reconstruído na época pombalina e todo o conjunto foi enriquecido com a aplicação de painéis de azulejos. A quinta possui vários terraços e ruas ladeadas por buxos, uma pequena capela, um lago e uma igreja do século XVIII, toda revestida com azulejos da época.

Roda de madeira de grandes dimensões, sendo um dos ex-libris da cidade de Tomar. Implantada no Jardim do Mouchão, junto ao rio Nabão, esta roda possui pares de alcatruzes em barro, cada um com capacidade de cinco litros. É um modelo de roda hidráulica utilizada na irrigação de campos ou para abastecimento de água a moinhos ou lagares.

Pequeno povoado fortificado com ocupação da Idade do Ferro / Época romana. Das escavações efetuadas destacam-se as que puseram a descoberto um bairro habitacional, com casas ovais e sub-retangulares, um troço de muralha com 2 metros de largura e, do lado exterior, um muro que terá funcionado como reforço daquela. Está classificado como Imóvel de Interesse Público.

As ruínas descobertas evidenciam pavimentos do que foi, provavelmente, um balneário com a zona do hipocausto e uma sala com pavimento de mosaico policromo. Foram, ainda recolhidas bases e fustes de colunas, moedas romanas, asas e bicos de ânfora, cerâmica comum, vidros e outro material deste local que foi uma vila rústica romana. Está classificado como Imóvel de Interesse Público.

Homenageia um dos maiores nomes da cultura do Cartaxo. Apesar de se ter formado em medicina, Marcelino Mesquita destacou-se como poeta e dramaturgo. Nascido em 1856, foi também jornalista, escritor e deputado. A estátua encontra-se num lugar central da cidade, a Praça 15 de Dezembro, mesmo à frente da Câmara Municipal. Dá ainda nome à Biblioteca Municipal.

Cruzeiro manuelino com um alpendre, dois degraus hexagonais, um pilar octogonal e, no cimo, uma cruz com hastes de secção oitavada. O alpendre é constituído por quatro colunas toscanas apoiadas em plintos almofadados. Foi construído em 1728/ 1729, localizando-se inicialmente junto das Portas do Prado, sendo, em meados do século XX, deslocado para o sítio atual.

Foi construído para sede da Ordem de São Domingos mas, em 1832, durante o Cerco do Porto, seria quase completamente destruído por um incêndio. O Banco de Portugal, à altura Banco de Lisboa, adquiriu-o e reconstruiu-o. O seu nome deriva do facto de ter sido, por algum tempo, sede da Companhia de Seguros Douro.

Edifício construído no local onde existira o Convento de Nossa Senhora da Graça, demolido em 1901 para dar lugar à construção do atual edifício. Foi inaugurado em 1904, albergando inicialmente algumas repartições públicas. Depois de funcionar como presídio, Casa do Povo, Finanças e como Registo Civil e Comercial, foi aqui inaugurada a Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, em 1999.

Edifício revestido com painéis de azulejos da Fábrica da Fonte Nova (1916), que reproduzem informação sobre os principais monumentos da região e do país. Possuem uma excecional qualidade, não só pela qualidade artística como também pela sua qualidade informativa e pedagógica. Remonta ao século XIX e, apesar do seu estilo modernista, obedece à tipologia da chamada "Casa Portuguesa".

O Teatro Chaby Pinheiro está situado junto ao Santuário de Nossa Senhora da Nazaré. É um edifício construído no início do século XX, com projeto da autoria de Ernestro Korrodi & Thieraga. Caracteriza-se pelo interior riquíssimo, em oposição com a simplicidade da fachada. É um dos locais mais importantes da vila para a realização de iniciativas de caráter cultural.