A classificação é uma extensão do anterior decreto 129/77 de 29-9 que se circunscrevia à escadaria do antigo Colégio, que os jesuítas construíram dentro das linhas programáticas da arquitetura para estabelecimentos de ensino da época. A capela é uma harmoniosa construção do séc. XIX.

Solar quinhentista onde nasceu e viveu Dona Violante do Canto, atual sede do Sport Clube Lusitânia. Dona Sport Clube Lusitânia. Dona Violante do Canto foi uma aristocrata açoriana que se distinguiu como apoiante de António I de Portugal na luta contra Filipe II de Espanha.

Casa apalaçada, de arquitetura civil seiscentista, terminando, do lado poente, em torreão. Pertenceu à família dos Morais, Pimentéis e Bacelares. Em 1694 foi construída a abóbada que uniu as duas casas que pertenciam ao proprietário. Já no início do século XIX, o solar sofreu obras de ampliação.

Chafariz datado de 1772. No centro, tem um painel de azulejos monocromos do século XIX, com a imagem de Nossa Senhora do Monte. Nos muros laterais existem quatro lápides de mármore, cópias de originais romanos trazidos de escavações realizadas em Miróbriga, por Frei Manuel do Cenáculo.

Edifício inaugurado como Seminário Diocesano em finais do século XVI. Em 1765 sofreu grandes alterações, por ordem do bispo Dom João de Azevedo. Na primeira metade do século XX funcionou como escola primária e, em 1961, foi inaugurado aqui o Museu Municipal de Portalegre.

Quando foi determinada a construção dos novos Paços do Concelho, em 1791, o edifício encontrava-se em mau estado de conservação. Com inspiração arquitetónica na Feitoria do Porto, este edifício sofreu várias intervenções, de entre as quais se destacam os azulejos exteriores e interiores e a torre.

Palácio construído no século XVII e adaptado a Câmara Municipal nos finais do século XIX. Foi depois profundamente reformado nos anos 40 do século XX. Destaque para todo o conjunto da entrada e dos acessos que se encontra decorado com painéis de azulejos datados de 1940.

Capela datada do final do século XV, com uma aparência robusta que lhe confere um certo ar de fortaleza. No interior, destacam-se dois painéis de azulejos datados de 1751 e uma imagem datada do século XVIII. Oferece belas vistas sobre o mar e a vila.

Casa solarenga inspirada no modelo das residências nobres francesas setecentistas. O palácio fazia parte do conjunto dos edifícios da extinta Fábrica-Escola dos Irmãos Stephens, refletindo o gosto da burguesia pombalina influenciada pelo estilo de vida das famílias estrangeiras ali radicadas. A classificação engloba os jardins.

Este edifício de dois pisos, incluído no movimento arquitetónico da década de 30 do século passado, é dominado pelas linhas geométricas, notando-se alguns elementos tipo Arte Nova. Apresenta características também presentes em outras construções da mesma época, designadamente alguns elementos do edifício do Parque Mayer.