Pequena capela que veio substituir a primitiva, datada de 1560. A fachada apresenta 2 janelas laterais e é encimada pela cruz latina. O interior guarda um retábulo retangular com decoração de cariz popular, com datas pintadas no frontal, indicativas das obras de restauro que sofreu. A imagem de Nossa Senhora da Graça está ao centro, na tribuna.

Solar urbano com uma capela adossada numa das extremidades da extensa fachada. Possui uma escadaria exterior antecedida por um átrio delimitado por um muro alto rasgado por vão de acesso. Destaque para as vergas de janelas e portais em arco segmentar contracurvado, brincos decorando as ombreiras, sacadas em ferro forjado com enrolamentos e decoração fitomórfica.

Palacete urbano de planta quadrangular, com dois pisos na fachada principal e com cobertura de telhado de quatro águas. Foi construída por volta de 1840 por Gaspar da Rocha Pais de Barros Cação Faria Alpuim do Rego Castro. Em 1923, foi aqui colocado o portal barroco do Passamano, transladado do recolhimento das Ursulinas.

Situa-se numa posição sobranceira ao rio que, de acordo com escavações arqueológicas, terá sido habitada na Idade do Ferro e no início da ocupação romana. Construído no século XIV como defesa de fronteira, sofreu alterações no século XVII. No seu interior existe um pequeno museu que expõe achados arqueológicos e vestígios das edificações descobertas durante as escavações.

Povoado fortificado localizado na margem esquerda da albufeira do Alto Rabagão, sobranceiro à estrada que a ladeia. Trata-se de um monte cónico, com vestígios de duas linhas de muralhas, que nalguns pontos se adaptam aos penedos. No interior do castro identificam-se pedras afeiçoadas, resultantes das construções. As muralhas encontram-se em derrube parcial.

Pertenceu aos franciscanos até 1526 e aos Eremitas de Santo Agostinho até 1834. No final do século XVII e início do século XVIII fez-se a reconstrução do Convento. Da traça primitiva sobrevive apenas o portal de granito da fachada principal, estilo manuelino. Com exceção deste portal, todo o convento é de traços setecentistas.

Residência solarenga datada do início do século XIX com elementos de arquitetura erudita de características neoclássicas. Imóvel de linhas sóbrias, resultantes da conjugação de diversos corpos de diferentes alturas. A planta do imóvel articula-se em torno de uma capela que é o eixo da composição e na qual se concentra a maior carga decorativa.

Esta rua, a mais medieval da cidade, foi uma das primeiras a ser aberta em Guimarães, para fazer a ligação entre o convento fundado por Mumadona e o Castelo. De grande valor arquitetónico, ao percorrê-la podemos apreciar o Convento de Santa Clara, a Casa do Arco, a Casa dos Peixotos e a Casa Gótica dos Valadares, entre outros.

Casa solarenga de estilo barroco, edificada no século XVIII. Possui planta longitudinal e cobertura de quatro águas. A fachada é caraterizada pelo ritmo das janelas e das portas com frontões triangulares e ferro forjado. No lado esquerdo do edifício situa-se a capela. Nas diversas salas do andar nobre subsistem vestígios de pinturas com cenas bucólicas.

Apresenta quatro pisos e dois andares de ressalto. O piso térreo sofreu alterações para adaptação a função comercial. Os restantes pisos, de pé direito desigual, apresentam, cada um, janela de sacada colocada no lado esquerdo da fachada, enquanto a metade direita dispõe de pequenos postigos. Tanto as guardas das varandas, como a guarnição dos vãos são em madeira.