Templo tardo renascentista do período de transição para o barroco. Possui um alpendre apoiado em colunas toscanas, todo em granito. Evidenciam-se o retábulo, do século XVIII, do Divino Salvador, os vestígios de frescos nas paredes, a cobertura da nave e da capela-mor e o teto da sacristia em caixotões pintados.

Igreja na qual se destacam os seguintes elementos: a coleção de ex-votos dos pescadores, o altar do século XVI e as imagens religiosas. No seu interior destaca-se ainda um conjunto de imagens do séc. XVII e XVIII e uma bela representação de dupla face da Nossa Senhora e o Senhor Crucificado.

Edificada entre 1717 e 1738, este edifício possui fachada rematada por um relevo do Batismo de Cristo, obra do século XVII. No interior existem várias capelas laterais, sendo de realçar a diversidade de talha, desde o chamado estilo nacional, de 1727, até ao "rocaille", e ainda pelos revestimento azulejar, do tipo "tapete".

No lugar onde foi erigida existiu uma ermida chamada de São João do Belomonte. A fachada da igreja de São João Novo é uma reprodução, quase fiel, da Igreja dos Grilos. No interior, predominam elementos clássico-romanos. Merecem destaque os impressionantes retábulos de talha barroca, do século XVII, e os painéis de azulejos.

Esta igreja está localizada em S. Pedro do Corval e data do século XVIII. A grandiosidade das suas proporções é admirável, dada a pequena dimensão desta localidade. Tem apenas uma nave e a capela-mor é quadrangular. Os estuques do interior foram elaborados por mestres italianos. A sua consagração como igreja foi em 1810.

Edifício do início do século XVIII, de aparência popular. Possui um portal principal com decoração barroca e um portal lateral manuelino. Retábulo em madeira, único no Algarve, com imagens dos séculos XVII e XVIII. Existe uma imagem da Senhora da Piedade mutilada. No seu interior funciona o Museu de Arte Sacra de Albufeira.

A igreja do Bonfim construída no século XIX tem planta do arquiteto José Geraldo da Silva Sardinha. A frontaria, lateralmente, rematada pelas duas torres sineiras, reveste certa grandiosidade de proporções, não obstante a simplicidade da decoração. A igreja apresenta a sobreposição de dois pisos. O interior do templo é simples. A capela-mor tem abóbada ornamentada com estuques.

Capela renascentista, de finais do século XVI, com um alpendre assente em colunas. Foi fundada em 1586, conhecendo sucessivas alterações e adições que lhe transformaram o aspeto inicial. No interior sobressaem os azulejos seiscentistas, uma imagem de Nossa Senhora da Esperança, do século XVI, os tetos pintados e a talha dourada dos altares.

Capela construída em 1714 e integrada no solar dos Vasconcelos. Possui uma planta retangular e encontra-se coroada com a pedra de armas dos Melos, Castros e Vasconcelos. No interior, com pavimento em granito, destaca-se o altar, em honra de Nossa Senhora dos Prazeres, composto por quatro arcos plenos com decoração vegetalista.

Capela datada do século XVII, inserida nos jardins do Museu dos Condes de Castro Guimarães. O corpo da capela, de uma só nave, apresenta planta retangular, à semelhança da capela-mor. No interior, a capela encontra-se revestida por um lambrim de azulejos seiscentistas de elementos geométricos em azul, amarelo e branco.