Aberto desde 2011 na freguesia de Peraboa, permite aos visitantes conhecerem o processo de fabrico do afamado Queijo Serra da Estrela, um dos “ex-libris” desta região. Através de um percurso enriquecido com projeções em 2D e 3D, o visitante descobre tudo o que envolve a produção do queijo da Serra, desde o modo como era feito antigamente até à modernidade. No final, e como convém, há uma prova de queijo.

Ideal para os adeptos da pesca desportiva, na foz do Guadiana desfruta-se de uma excelente paisagem sobre o país vizinho. Em Castro Marim, com o alargamento do leito do rio, a zona classificada como Reserva Natural é dominada pelos sapais e os antigos arrozais. O rio Guadiana percorre uma extensão de 830km e é navegável nos últimos 48 km, onde a sua largura varia entre os 100 e os 500 metros.

Instalado numa elevação com cerca de 70 metros, a oeste do mosteiro, o castelo de Alcobaça foi mandado edificar por D. Afonso Henriques em 1147, sobre as presumíveis ruínas de uma fortificação do século VI. Várias vezes arrasado na época da Reconquista, D. Sancho ordenou a sua reconstrução para abrigar os monges alcobacenses e a população em caso de ataque. Depois de sofrer vários abalos sísmicos, acabou por servir de prisão no tempo dos Filipes.

Dos amplos espaços exteriores deste palácio destacam-se o jardim principal e o da capela, com buxo talhado, fontes e estatuária do século XIX e buxo topiado que envolve uma fonte decorada. Uma escadaria termina num tanque de rega com painéis de azulejos.

Este espaço forma, com os Jardins do Palácio de Cristal e a Quinta da Macieirinha, o Parque do Palácio de Cristal. Caracteriza-se por uma zona de bosque, um jardim formal de buxo e um pequeno roseiral. Integra o Gabinete de Numismática da Câmara.

A torre de Lanhelas encontra-se localizada na margem esquerda do rio Minho e data do século XV. Embora tenha sofrido bastantes alterações, conserva ainda um jardim estruturado por sebes de buxo. Note-se que se trata de uma propriedade privada, não visitável.

Local com ótimas vistas para o centro da vila de Ponte de Lima e para as restantes paisagens verdejantes do Alto Minho. Situa-se a cerca de 250 metros de altitude, oferecendo fantásticas vistas sobre o vale do rio Lima e sobre a serra de Arga.

Povoado fortificado, com planta irregular, tendo sido utilizado e modificado em diferentes épocas, nomeadamente no Calcolítico, Idade do Bronze, Idade do Ferro e Época Islâmica. Apresenta estruturas habitacionais limitadas por estruturas defensivas com vestígios de panos de muralha, torres e portas de acesso.

Casa datada do século XVIII, construída por um pároco local, servindo de local de convívio entre padres até meados do século XIX, altura em que foi adquirida por um habitante de Corva, ex-emigrante no Brasil. Atualmente, a casa pertence ainda aos descendentes deste emigrante.

Julga-se ser mais uma obra de Nicolau Nasoni. O edifício é dotado de notáveis portadas com grandes arcos de pedras. No interior da quinta existia uma capela dedicada a Nossa Senhora do Rosário, e magníficos jardins, dos quais sobreviveram ainda espécimes considerados raros.