Povoado fortificado da época pré-romana, localizado no sopé da vertente sudoeste da Serra do Larouco, entre o Corgo do Fojo e o Corgo do Cabreiro, a 1090 metros de altitude. Encontram-se por todo o monte vestígios de alinhamentos de estruturas, com maior incidência na plataforma superior, onde se encontra a maior concentração de materiais cerâmicos. Identificam-se também restos de muralhas. A Norte e Noroeste a defesa era natural.
Este castro é constituído por habitações e muralhas, mas apenas são visíveis as ruínas de uma habitação, devido à vegetação e ao mau estado de conservação da muralha.
Edifício datado do século XIX, onde se realizava a feira de Miranda do Douro, dispondo de instalações de apoio às feiras, nas quais se instalavam alguns comerciantes. Trata-se de um cabanal de planta retangular com fachada principal ritmada por catorze pilares quadrangulares monolíticos.
Base composta por dois degraus quadrangulares, lisos, estando o primeiro semienterrado no solo. O fuste prismático encaixa diretamente no degrau superior. A sua secção é quadrada, levemente chanfrada nos dois terços inferiores, estreitando-se em direção ao topo. O remate é constituído por um cubo, sobre o qual assenta outro paralelepípedo, de faces rebaixadas enquadradas por molduras retilíneas com vestígios de remates de forma esférica.
Este pelourinho tem quatro degraus quadrangulares, uma coluna monolítica de base quadrada e um fuste de secção oitavada. No capitel, existe uma moldura circular decorada com motivos vegetalistas. Sobre o capitel assentam pináculos, que são peças destacáveis decoradas com motivos vegetalistas e mascarões a meia altura.
A fortificação medieval subsiste, nas dimensões primitivas, flanqueada por torreões redondos e diversas portas medievais. Durante a Guerra da Restauração, em 1662, o marquês de Caracena destruiu a torre de menagem.