No extremo do Promontório do Sítio, sobranceiro à praia do Norte, D. Sebastião mandou construir a Fortaleza de S. Miguel em 1577, com vista a defender a enseada dos piratas, reconstruída mais tarde por ordem de Filipe II em 1600. O traçado que hoje apresenta foi encomendado por D. João IV, aquando da restauração da monarquia. De forma triangular, tem um baluarte em cada ângulo, uma muralha em talude na parte inferior e, interiormente, destaca-se a praça de armas no 2º piso e as casamatas que abrem por vários arcos de volta perfeita. Desde 1903 que ali se encontra instalado …

Atualmente em ruínas, subsistem apenas alguns vestígios de muralha. Encontra-se localizado perto do Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa.

Localizado junto à praia da Consolação, foi construído em meados do século XVII com o objetivo de reforçar a defesa da enseada de Peniche. Possui quatro baluartes triangulares e cinco plataformas onde estão dispostas as bocas de fogo, sendo o acesso ao interior feito através de uma ponte. Ao longo dos anos, e sobretudo depois do terramoto de 1755, sofreu obras, mas manteve sempre a estrutura maneirista original.

Forte construído durante o reinado de Dom João IV, desconhece-se a data da sua construção primitiva. Dessa construção conserva ainda diversos vestígios, nomeadamente, um portão com inscrição e armas reais. Atualmente, alberga o Laboratório Marítimo da Guia.

Construção de planta poligonal, abaluartada, com guaritas nos ângulos. Forte que cumpriu funções militares até ao século XIX, altura em que passou a apenas controlar a entrada e saída de pequenos barcos. No interior existem vestígios das casamatas e do paiol. Foi construído no século XVII e, em 1999, adaptado pelos arquitetos Paulo Lobo e Amedeo Mandolesi a hotel e restaurante. Atualmente está convertido em unidade hoteleira.

Forte localizado no sopé da Serra da Arrábida, a construção da sua torre de vigilância data de 1390. Em 1572 realizaram-se obras de ampliação, sendo completamente remodelado após as guerras de Restauração. Merece destaque a capela do forte, forrada a azulejos do século XVIII. No século XIX foi transformado em prisão e mais tarde em residência de férias do Rei D. Carlos e da Rainha D. Amélia. Em 1909, foi transformado em hospital de doenças ortopédicas, função que ainda hoje mantém.

Em 1762, com a finalidade de reforçar as defesas da Fortaleza de São João da Barra, procedeu-se à construção de uma Bateria composta por um parapeito de alvenaria ao qual, anos depois, se adicionou um muro de pedra e cal, fechando o recinto. Muito danificado pelos sucessivos ataques, começou a ser alugada a particulares. Por ocasião da construção da Estrada Marginal, em 1942, foi restaurada. Em 1955 foi obtida a evacuação das instalações e passou a funcionar como uma colónia de férias.

Acredita-se que este local foi habitado desde a pré-história, conforme o indicam numerosos achados. A primeira fortificação dataria do reinado de Dom Afonso III, embora a data mais provável seja do século XV. No reinado de Dom João II e/ou Dom Manuel I, o castelo medieval e a Torre da Roqueta foram reconstruídos. Em 1700 e 1799, durante o reinado de Filipe II, foi objeto de novas reparações e reconstruções. A atestar estas obras sobressai sobre uma das portas principais um escudo real de estilo rococó.