Este espaço conta com quatro campos cobertos e um bar.

Quem não conhecesse as Serras de Aire e Candeeiros poderia pensar que as suas elevações a 577 e 613 metros de altitude, respetivamente, não representariam nada de extraordinário em termos paisagísticos. No entanto, este maciço que se estende entre Ourém, a norte, e Rio Maior, a sul, é um autêntico reino de pedra (calcária). Dele fazem parte, para além das duas serras que lhe dão nome, a Serra de Mendiga, o Planalto de Santo António e parte do Planalto de São Mamede. De referir, ainda, o Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios.

Localizado num antigo lagar de vinho, este museu está aberto ao público desde 1993 e pretende dar a conhecer os utensílios, roupas e tudo aquilo que foi característico do património rural desta região.

O Ecomuseu das Salinas de Rio Maior situa-se a cerca de 3 km do centro da cidade e encaixa-se num vale no sopé da Serra dos Candeeiros, em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Classificadas como Imóvel de Interesse Público desde Dezembro de 1997, estas salinas são as únicas Salinas de interior existentes em Portugal. A primeira referência à sua existência data de 1177, mas pensa-se que o aproveitamento do sal-gema já seria feito desde a Pré-história. Rodeadas de vinhas e terras de cultivo são consideradas como uma maravilha da natureza, uma vez que o mar fica …

Situada a 17 quilómetros de Rio Maior, a principal característica da zona é o extenso vale com salinas de sal-gema. Do património arquitetónico destacam-se a igreja matriz de Nossa Senhora do Rosário, o pelourinho, a antiga Casa da Câmara, hoje Museu Regional de Azambujeira, e a ponte do chafariz, de um só arco de pedra, construída no reinado de D. Maria. O artesanato local é composto por mantas, cerâmica e mocas em madeira.

Localizada num vale adjacente à Serra dos Candeeiros, é banhada por uma ribeira que nasce no pitoresco sítio dos Olhos de Água. Aqui encontram-se belas grutas naturais e salas com estalactites, cristais de calcite e vestígios de ossadas. Do património arquitetónico realça-se um dólmen megalítico (Imóvel de Interesse Público) adossado à igreja, onde se encontra uma escultura quatrocentista e os vestígios da época romana, que se encontram patentes nas ruínas de um forno comunitário. No artesanato da região destacam-se as mantas de trapos de alcobertas e cestaria em vime.

Estas são as únicas Salinas Naturais existentes em Portugal. Estão a 30 quilómetros do mar e possuem 400 tanques, dos quais o sal é extraído a cerca de 10 metros de profundidade. Entre maio e setembro a recolha é feita, depois de captada a água (que possui cerca de 200 a 300 gramas de sal) e evaporada, após uma semana.

O nome desta Casa Senhorial é justificado com o facto de Dom Miguel ter aqui pernoitado antes da Batalha de Almoster. Neste solar destacam-se os tetos pintados com armas reais, a capela-oratório com fachada barroca e o alpendre de acesso à casa. O piso inferior estava ocupado por serviços e no superior estava a residência.

Arquitetura de caráter religioso, composta por capela-mor abobadada e nave, esta composta por dois altares colaterais. A sacristia conserva um lavabo barroco. Outro destaque vai para a pia batismal, proveniente da igreja matriz, e que está guardada numa capela sob a tribuna, do lado onde está a capela do Senhor dos Passos.

A Vila Romana de Rio Maior foi descoberta em 1983. As escavações, iniciadas em 1995, permitiram a recolha de um significativo espólio. Foi encontrado um conjunto de diversos painéis de mosaico que, pela sua gama cromática e desenho são atribuíveis ao século II/III d.C..