Estas muralhas, com duas portas, foram originalmente construídas no século XIII. Mais tarde, no século XVII, foi construída a fortificação abaluartada da cerca de Portalegre.

O primeiro claustro é constituído por um vasto quadrilátero ajardinado. Ao centro, uma fonte de granito datada do século XVII.O claustro de dois andares tem quatro arcos duplos de cada lado, separados exteriormente por contrafortes de cantaria aparelhada. O segundo claustro é de configuração idêntica, embora de menores dimensões. As abóbadas dos claustros têm nervuras moldadas, assentes sobre mísulas cilíndricas trabalhadas.

Convento construído em 1376 pela Rainha Dona Leonor Teles. Apresenta principalmente características góticas, mas também alguns pormenores barrocos e renascentistas. Sofreu renovações nos séculos XVI, XVIII e XX. Atualmente, funciona aqui a Biblioteca Municipal.

No Alentejo plano a ideia de uma serra é como a ideia de um oásis num deserto. Ora, o Parque Natural da Serra de São Mamede representa isso mesmo. De Castelo de Vide para Sudeste estende-se este magnífico conjunto montanhoso, o mais elevado a Sul do Tejo, encabeçado pela Serra de São Mamede (1025 metros de altitude máxima). A Serra de Castelo de Vide (762 m), a Serra Fria (953 m) e a Serra do Marvão (867m) preenchem a parte remanescente do Parque Natural. Em termos morfológicos, o Parque é constituído por uma camada de granitos à volta e por …

Museu inaugurado em 1918 e localizado numa casa nobre do século XVI, situada junto à Sé. Depois de obras de recuperação, reabriu em 2012. Do programa museológico e museográfico destaca-se a coleção de Arte Sacra e de Faiança. Na Sala de Exposições temporárias está patente uma exposição de pintura sobre Portalegre com obras de pintores portugueses contemporâneos, como Manuel d' Assumpção, João Tavares, Arsénio da Ressurreição, Benvindo Ceia, Abel Santos e Miguel Barrias, entre outros.

Casa construída em meados do século XVII, sofreu várias alterações ao longo dos séculos XVIII e XIX. Da construção primitiva restam onze janelas com grades de ferro forjado. A porta principal e a janela que a encima datam do século XVIII. Nas esquinas do edifício podem ser observadas pedras de armas dos habitantes da residência. De realçar ainda o torreão quadrado e esquinado com telhado de esteira e quatro janelas, do século XIX.

Castelo localizado numa zona fronteiriça que foi palco de muitas campanhas guerreiras. A construção do amuralhamento da cerca, reforçado de torres semicilíndricas, deve-se a um negócio entre o povo de Alegrete e o rei Dom Dinis: os moradores construíam a muralha e o monarca concederia o foral. Dom Dinis, além de repovoar a vila, construiu a torre de menagem e, em 1319, prosseguiu as obras iniciadas por seu pai, Dom Afonso III. Na porta principal da velha cerca, encontrava-se o relógio da antiga vila.

Da primitiva igreja, concluída em 1389, já nada resta. Nos séculos XV e XVI foram modificados os claustros e outras dependências, tendo sofrido também diversas alterações no século XVIII. Do antigo convento do século XVIII sobrevive, atualmente, uma parte do claustro térreo.

Templo edificado em 1530, sofreu diversas alterações, sobretudo durante o século XVIII. Da traça original, guarda os gigantes que sustentam a capela-mor. Apresenta um pórtico de arco de volta redonda com querubins. No interior pode observar-se o túmulo de Dom Jorge Melo, datado de 1540, um dos mais sumptuosos de Portugal.

Casa onde viveu José Régio durante 34 anos, colocado no Liceu Mouzinho da Silveira em Portalegre, que começou por ser uma pensão e foi sendo adquirida pelo poeta, até que se tornou no único hóspede. Ali podem ser admiradas algumas peças que o poeta colecionou ao longo da vida. Entre as coleções, destacam-se as esculturas de arte sacra e também o artesanato regional.