Trata-se de um dos locais de arte rupestre do Vale do Coa, formando um raro conjunto deste tipo de arte, essencialmente composta por gravuras em pedra datadas do Paleolítico Superior. Este núcleo é constituído por duas rochas de xisto com painéis gravados: numa delas, hoje submersa, observa-se a gravação de um veado de pescoço esguio, esquemático, obtido por incisão; na outra estão gravados diversos motivos filiformes, zoomorfos e armas.

O Palacete do Belomonte é também conhecido como a Casa dos Pacheco Pereira. Este palacete foi construído no século XVIII e era um dos principais locais de encontro da alta sociedade portuense. Depois da morte de João Pacheco Pereira, o proprietário, a casa entra em declínio. No ano de 1888 é adquirida pela Companhia de Ferro. Posteriormente, este palacete teve funções de colégio e banco. Atualmente acolhe um pólo da Escola Superior Artística do Porto.

Antiga residência de arcebispos, o Palácio da Mitra ou Palácio dos Arcebispos é um edifício quinhentista em forma de "u", que apresenta os típicos azulejos portugueses nas salas, caracterizadas também pela decoração temática da época (representações de cenas campestres, estações do ano ou culinária). A igreja foi completamente reedificada no século XVI. São desta altura as estátuas que ornamentam as salas do interior do palácio, bem como o chafariz monumental, de estilo barroco.

Edifício formado por dois volumes distintos, com diferentes épocas de construção: um do século XVII e outro do século XVIII. O primeiro apresenta uma fachada simples, em granito, com varanda de estilo renascentista. O segundo exibe uma porta brasonada e seis janelas de fachada, todas de avental. A casa possui, ainda, uma capela seiscentista adossada ao segundo corpo. Neste templo destaca-se o portal maneirista, com o brasão do bispo do Porto.

Castelo românico-gótico edificado no início do século XIV, formado por dois conjuntos fortificados. A cerca é quadrangular e encontra-se defendida por um torreão e com duas entradas, a porta de Santarém e a Porta da Vila. O paço dos alcaides, em conjunto com o muro da cerca na fachada setentrional, foi reestruturado em 1480. A Torre do Relógio possui traça manuelina. No meio do recinto amuralhado encontra-se a antiga igreja paroquial, edifício quinhentista bastante danificado.

O povoado fortificado característico da Idade do Ferro, a que chamam Côto dos Corvos ou Couto dos Corvos, é uma elevação pedregosa onde se observam três linhas de muralhas em aparelho poligonal irregular de granito, que se desenvolvem paralelas pela vertente Este, aproveitando a penedia e dotando a encosta de terraplenos onde se encontrariam as estruturas habitacionais. A elevada altitude a que este castro se encontra (1200m) faz deste espaço um excelente miradouro da região do Barroso.

O castro do Barbudo corresponde ao ponto mais elevado do monte, conhecido pelo topónimo "Castelo". Desenvolve-se em três largos tabuleiros planos, delimitados por três linhas de muralhas. No lado este do povoado, o menos defendido naturalmente, existem vestígios de uma quarta fortificação. Os dados obtidos no decorrer das escavações realizadas no povoado, entre 1983 e 1985, deixam perceber uma ocupação do sítio, entre o Bronze Final e a Alta Idade Média.

Igreja do antigo Convento Franciscano de Santa Clara fundado no século XV. Nos finais do século XIX e início do século XX, a cidade de Beja foi palco de grandes destruições patrimoniais e, deste antigo convento, sobreviveu apenas a igreja, o claustro, a sala do capítulo e divisões adjacentes. Destaca-se, na fachada, o portal gótico e, no interior, a talha dourada e o revestimento de azulejos. No convento encontra-se instalado o Museu Rainha Dona Leonor.

Antiga Quinta de recreio dos Bispos do Porto, constituída por uma bela moradia do século XVIII ao mais puro estilo barroco e com forte influência da escola de Nicolau Nasoni - pensa-se que a estatuária e alguns elementos arquitetónicos poderão ser mesmo de sua autoria. Aqui encontramos os belíssimos "Jardins da Maia", fontes, ermidas e uma piscina. No interior merece menção a capela com retábulo de talha dourada do século XVII.

Esta bela casa está situada numa rua característica pela sua harmonia arquitetónica. Nela estão representados os séculos XVII, XVIII e XIX, numa boa representação do ambiente arquitetónico do Porto. Neste edifício destaca-se a fachada revestida com painéis de azulejos da segunda metade do século XVII, supostamente originários da cozinha do Convento de São Bento da Vitória. Estes azulejos, executados em Lisboa, descrevem episódios da vida de Nossa Senhora.