Edifício do século XVI que mantém a sua estrutura de igreja-salão. A igreja destaca-se pelas grandes dimensões, pela criação de um espaço unitário e pela influência de soluções formais tomadas da tratadística que remetem para uma das elaboradas criações da Arquitetura Chã no Sul do país. No interior merecem destaque alguns altares protobarrocos e um conjunto de telas de André Reinoso. De salientar ainda os retábulos de talha dourada e policromada, os painéis de azulejaria e imaginária. Foi reconstruída em 1590, no local da primitiva igreja de Santiago Maior.

Local de forte interesse histórico, numa das principais praças da cidade de Beja. As arcadas manuelinas conferem-lhe uma beleza singular. Estas galerias quinhentistas são caracterizadas pela animação permanente que ali acontece.

Do conjunto do castelo destacam-se a Torre de Menagem - com quase 40 metros de altura - da época de D. Dinis, em mármore, com janela geminada e um balcão matacães que a circunda. Obra-prima da arquitetura militar, a Torre de Beja possui grande valor histórico-monumental. Das edificações defensivas de origem romana restam apenas o arco da Porta da Vila e o arco da Porta de Évora. A porta da Moura é o único vestígio da fortificação medieval.

No centro histórico da cidade destacam-se a Praça da República, Largo de Santa Maria, Arcos dos Prazeres, Rua Aresta Branco, Rua dos Infantes, Rua do Touro, Rua da Guia, Rua dos Pintores, Rua Manuel de Arriaga, Rua da Ancha e Rua Abel Viana. Aqui podem ser apreciados inúmeros monumentos de grande valor arquitetónico e patrimonial.

O Teatro Municipal - Pax Julia tem a maior sala de espetáculos do Sul do país. Para além de apresentar espetáculos de música, teatro e dança é palco das mais diversas atividades: cinema, conferências, congressos, exposições, tertúlias, café-concerto, etc. Dispõe de um grande auditório, uma sala-estúdio, um foyer, uma cafetaria ampla, zonas técnicas, camarins e diversos gabinetes.

Museu instalado no Convento de Nossa Senhora da Conceição, fundado em 1459 pelos infantes D. Fernando e D. Brites. Realçam-se os azulejos portugueses do século XVII, os sevilhanos do século XVI e a abóbada barroca da Sala do Capítulo. De destacar ainda as pinturas produzidas em Portugal, Espanha e Holanda, entre os séculos XV e XVIII, o núcleo romano e o conjunto de capitéis clássicos de grandes dimensões do Fórum da Antiga Pax Julia (a Beja romana).

Apresenta uma localização peculiar, uma vez que está rodeada de duas habitações numa rua que fica perto da Igreja Matriz e do centro da cidade. Construída no século XVI, esta capela, de arquitetura religiosa manuelina, está anexada a um solar com comunicação interna feita através do coro alto. Os seus pontos de maior realce são o brasão esquartelado, o portal quinhentista, o arco triunfal e a abóbada artesoada. Em 1808, terá acolhido as tropas de Junot durante as Invasões Francesas.

É localmente conhecida por “praça” e é um edifício, inaugurado em 1947, que ocupa uma vasta área, bem perto do centro da cidade. Lá é possível encontrar produtos frescos como frutas, legumes, peixe, carne, pão e estabelecimentos de restauração. No seu torreão encontra-se a sede da Associação de Municípios Portugueses do Vinho e numa das suas laterais encontra-se um local bastante aprazível, o Lago dos Patos.

É um dos pontos de visita obrigatória na freguesia ribeirinha de Valada. A Fluvina acolhe embarcações de recreio de pequena e média dimensão e é um espaço de lazer aprazível, de onde é possível contemplar uma bela panorâmica sobre o rio Tejo e os campos da lezíria. É também bastante procurada pelos adeptos de desportos náuticos e, mesmo ao lado, encontra-se uma praia fluvial, muito apreciada nos meses mais quentes. Há também um parque de merendas nas proximidades.

Faz parte da freguesia de Valada e é uma das poucas aldeias de pescadores avieiros, provenientes da zona de Vieira de Leiria, que ainda mantêm as suas caraterísticas. O escritor Alves Redol, conhecido por escrever sobre o Tejo e as suas gentes, foi um dos habitantes mais famosos desta aldeia típica de pescadores. As casas são coloridas e feitas em madeira, de tipo palafita, assente em pilares, de modo a prevenir a ocorrência das cheias, que normalmente assolam esta região no inverno.