Tourém é uma das zonas fronteiriças mais atípicas do território nacional. Um lugarejo de casario antigo e de ruas estreitas em terra batida dá passagem a uma pequena ponte sobre a albufeira de Tourém – rio Selas, que divide Portugal e Espanha. Animais de pastorícia, que vão pastar a ambos os lados da fronteira, obrigam, por vezes, a que os automóveis fiquem parados na ponte à espera que o seu rumo se defina.

"Se queres palha vai a Abrantes". Com o Tejo no seu olhar, Abrantes era em tempos um porto de paragem devido ao movimento fluvial do Tejo, sendo uma das mercadorias mais transportadas precisamente os fardos de palha para os animais de tiro da capital. Este magnífico doce de ovos teve origem no Convento Dominicano da Graça, no século XIV. É imperdoável visitar esta cidade sem apreciar este célebre doce, recheado de história e sabor.

É tradição que as raparigas de Vila Real ofereçam este doce típico, recheado de calondro, aos rapazes seus eleitos no dia de Santa Luzia, que se festeja a 13 de dezembro. Os rapazes retribuem, por sua vez, no dia 3 de fevereiro (dia de São Brás) com a oferta de outro doce típico, a gancha. Os pitos de Santa Luzia terão sido criados por Ermelinda Correia, que veio a ser mais tarde a Irmã Imaculada de Jesus.

Implantado no que era, noutros tempos, a periferia do núcleo habitacional de Benfica, o Bairro Grandela destinava-se a alojar os operários da "Sociedade Algodoeira do Fomento Colonial" e os empregados dos "Armazéns Grandela" (ambos pertencentes a Francisco Grandela). O projeto tinha um caráter marcadamente privado, com gradeamentos e portões a delimitar o conjunto disposto ao longo de três ruas. Era formado por bandas, cada uma com sua tipologia, distribuídas consoante o tipo de morador.

Esta festa centenária, que tem lugar no segundo fim de semana de maio, tem como objetivo angariar fundos para os Bombeiros Voluntários de Oliveirinha. Consiste na doação de carolos (cebola, carolos e azeite, cozidos) por parte da população, que após a missa são distribuídos à porta da igreja às pessoas que esperam em fila. Antigamente esta tradição, que tem como padroeiro São Miguel, tinha como objetivo apoiar os pobres da freguesia.

Inaugurado a 19 de dezembro de 1941, o Coliseu é a maior sala de espetáculos da região norte do país, com 3000 lugares sentados. Tem recebido os maiores nomes do espetáculo desde Bob Dylan, Caetano Veloso, Amália Rodrigues, até às grandes orquestras, como a Filarmónica de Munique, Orquestra de Paris, aos grandes de ópera como José Carreras e Monserrat. Apresenta variados eventos culturais dos quais se destacam os espetáculos musicais e bailados.

O edifício onde viveu Almeida Moreira, construído no século XIX, abriu as portas ao público como Museu de Almeida Moreira em 1965. Antes, já tinha funcionado como "Casa-Museu-Biblioteca”, mantendo os espaços e a coleção tal como Almeida Moreira os deixou. Ali, podem contemplar-se as coleções de pintura, mobiliário ou cerâmica, bem como distintas peças em vidro, ourivesaria ou bordados antigos pertencentes a este amante de arte, criador do Museu Grão Vasco.

Os chocalhos de Alcáçovas são de origem muito antiga, feitos à mão através de uma técnica complicada com o intuito de se obter o som, o que depende da espessura da folha e da quantidade do metal utilizado. Cada um possui um desenho que representa a marca do artesão (o chamado brasão). Utilizam-se no pescoço de alguns animais – como vacas ou ovelhas – que servem de guias para os outros enquanto pastam.

Convento barroco onde funciona, atualmente, o Museu de Angra do Heroísmo. Trata-se de uma construção do século XVIII que foi edificada sobre duas anteriores clausuras franciscanas. Apresenta linhas sóbrias, com fachadas onde sobressaem as pilastras e os vãos das janelas. Anexada ao convento, existe uma igreja dedicada a Nossa Senhora da Guia, com o interior dividido em três naves. Destaque para os retábulos em talha dourada e para algumas pinturas barrocas.

O Socalco Nature Hotel combina turismo rural, atelier gastronómico e farming numa única experiência. Os clientes são convidados a meter a “mão na massa”, numa aula de cozinha com o chef, nos passeios gastronómicos, nas jornadas vínicas ou nas tarefas da quinta – preparando compotas e fazendo pão. As plantas, as flores, as árvores de frutos, os cursos de água, as grutas e as vistas deslumbrantes sobre o mar fazem da sua estadia no Socalco uma experiência inesquecível.