Encontra-se, junto com o cemitério da vila, numa pequena elevação de terreno. Desconhece-se a data da fundação da sede paroquial. A sua existência é comprovada pela carta foralenga de Pedro Anes, apenas por volta do ano de 1341. Desaparecida a primeira construção da época ducentista, o edifício atual foi erguido no séc. XVI. Dado que foi afetada pelo terramoto de 1755 foi sofrendo remodelações.

Igreja de arquitetura manuelina e barroca de cuja construção original apenas subsistem a capela-mor e os alçados laterais da nave. Em 1534 foi destruída por ordem do cardeal Infante Dom Afonso, bispo de Évora, por se encontrar em ruínas, construindo-se de seguida uma nova.

Igreja barroca de planta longitudinal constituída por uma nave e uma capela-mor com cobertura em abóbada de berço. Destaque para duas pias batismais, uma delas manuelina e a outra tardo-barroca.

Igreja de planta longitudinal constituída por uma capela-mor com teto em abóbada e uma sacristia de planta quadrada e teto em cúpula hemisférica. Foi construída, provavelmente, em 1580 e, em 1853, foi criado em anexo um cemitério.

Igreja de arquitetura manuelina e barroca constituída por uma nave e uma capela-mor com cobertura interior em abóbadas. A construção primitiva, datada do século XII, foi doada por D. Dinis à Ordem da Trindade. A construção atual data do início do século XVI.

Pequena ermida maneirista de planta retangular com cobertura em cúpula. No interior, destaque para a pia de água benta e para o púlpito construído em alvenaria.

Igreja datada do século XVII, pertencente ao antigo Convento de São Paulo. Edifício de arquitetura maneirista, onde se destacam os altares barrocos em talha dourada e policromada.

Igreja de arquitetura manuelina, renascentista e barroca, constituída por uma nave única com uma abóbada manuelina de três tramos. A construção inicial foi erguida na Idade Medieval, sendo depois reconstruída no início do século XVI. Destaque para o pórtico medieval e para a abóbada de nervuras manuelina.

Arquitetura de tipo religioso composta por: nave, capela-mor, sacristia e torre sineira. A fachada, em granito, é antecedida por escadaria que termina na porta de madeira, encima por uma janela retangular. No topo pode ver-se a cruz latina e, ao lado, a torre de dupla sineira. O interior conserva o pavimento em madeira, os azulejos nas paredes e os retábulos de talha branca e dourada, um dedicado à imagem da Virgem e outro ao Senhor dos Passos.

Arquitetura religiosa composta por: nave, capela-mor e sacristia. A fachada principal, de traços simples, está caiada de branco, tem remates em granito e um óculo circular. No interior destacam-se os forros da nave e da capela-mor; os primeiros, pintados com bustos de santos e os segundos com flores, o sol e a lua. Retábulo-mor em talha dourada do estilo nacional.