Uma Igreja que foi financiada em parte com as doações entregues às crianças que andavam pelas ruas pedindo "uma moedinha para o Santo António", tradição que ainda hoje se mantém! O chão da pequena capela da cripta está cheio de moedas, e as paredes de frases escritas pelos devotos. Este templo foi reconstruído em 1767, segundo risco de Mateus Vicente de Oliveira. A fachada poente, precedida por uma escadaria, é flanqueada por pilastras jónicas e dividida em três panos por colunas da mesma ordem. O transept
Templo monumental que se distingue pela simetria e equilíbrio de proporções. A fachada principal é rasgada por um magnífico portal geminado, encimado por uma grande rosácea e flanqueada por duas torres sineiras com remate piramidal. No interior, de gosto barroco, sobressaem os altares de talha policromada e dourada.
Construída no século XVI, foi alvo de obras de restauro nos séculos XVII e XVIII. É antecedida por uma escada de dois lanços que desembocam no patamar que precede o portal de entrada encimado por um frontão interrompido. No topo da fachada, abrem-se quatros vãos, podendo-se constatar a grande profundidade da parede. O interior, de uma nave, apresenta quatro capelas de cada lado. Salientam-se as pinturas da abóbada de coro inferior e os painéis de azulejos seiscentistas.
Fundado em 1452, o convento apresenta curiosas aplicações de tijolo na fachada e na torre sineira. Na igreja destacam-se os painéis de azulejos seiscentistas, um conjunto de pinturas murais, bastante danificadas, três retábulos de talha setecentista e frontais de seda bordada a ouro. O claustro, de dois pisos e em granito, tem no centro uma fonte de mármore.