Moinho de água construído em granito e com cobertura, de duas águas, em telha. Utilizado, durante o Inverno, para a moagem dos cereais, é um dos moinhos que podem ser visitados no Dia Nacional dos Moinhos, altura em que é palco de actividades pedagógicas envolvendo os mais novos.

Pelourinho em granito, construído após a concessão, em 1515, de foral à vila por parte de D. Manuel I. Em 1985, após um período de quase duzentos anos em que foi transferido para o lugar da Valeta, foi transferido para a localização atual, mas perdendo os ferros de sujeição.

Ponte de cavalete com um único e amplo arco de volta perfeita. As aduelas têm diferentes tamanhos e extradorso irregular e os encontros têm faces de alvenaria de granito em fiadas baixas e regulares. Apresenta guardas de cantaria de granito e o pavimento de lajes irregulares de granito.

Capela barroca de planta longitudinal constituída por um endonártex, uma nave e uma capela-mor mais baixa e estreita. A atual capela foi construída entre 1938 e 1939. Destaque para os retábulos colaterais novecentistas revivalistas e para o retábulo-mor de talha em branco de estilo barroco nacional.

Palácio rural barroco e rococó com planta em L e dois pisos. Possui capela barroca anexa. Destaca-se o retábulo de talha dourada e policromada em marmoreados, da segunda metade do século XVIII, as cantarias das janelas, os fustes e cruzes pertencentes à capela, igualmente abrangida pela classificação.

Casa construída entre 1871 e 1875, com o objetivo de acolher um laboratório e estúdio de fotografia. Da autoria do arquiteto Henrique Carlos Afonso, esta casa é um bom exemplo de arquitetura românica. No átrio, destaque para os tetos esculpidos e para quatro fotografias de Carlos Relvas.

Quinta setecentista com portal munido de frontão de enrolamentos e molduras dos vãos decoradas com elementos vegetalistas. A capela revivalista tem retábulo-mor neoclássico e elementos decorativos revivalistas. Os azulejos da fachada principal são da fábrica de Sacavém segundo a técnica da aerografia da 1ª metade do século 20.

Pequeno templo construído durante século XVII, que pretendeu ser uma réplica da igreja de São Pedro de Roma. Apresenta na frontaria uma interessante e singela galilé, caracteristicamente alentejana. A cúpula e o lanternim são os elementos que definem o perfil da ermida e lhe dão uma certa graciosidade.

Estação situada nas colinas do Bárrio e junto à antiga Lagoa da Pederneira. É testemunho de uma ocupação humana que se prolonga entre os séculos I e IV, apresentando vestígios de fornos de telha e tijolo. O espólio desta povoação pode ser apreciado no Museu Monográfico de Bárrio.

A fachada, com um dinâmico jogo de volumes, desenvolve-se simetricamente a um corpo central, com uma verticalidade de linhas contrabalançada por duas bandas horizontais, uma das quais com um conjunto de baixo relevo. Interiormente destacam-se os pormenores de decoração e o jogo dinâmico dos seus acessos.