Pelourinho com data provável de edificação de 1514, ano em D. Manuel terá concedido o foral à vila. De fuste octogonal e encimado por um capitel com remate em forma de pirâmide, está ornamentado com uma cruz e símbolos heráldicos em duas das faces. Nas restantes figura a Cruz de Cristo.

Ponte provavelmente construída na época romana, integrando o eixo que ligava Mérida a Viseu. Depois de ser danificada pelas cheias de 1565, foi reconstruída em 1573. Em 1817 foi novamente reconstruída, perdurando a construção até aos dias de hoje. Apresenta cinco arcos de volta perfeita e um tabuleiro de cavalete nos topos.

Calvário de estilo maneirista em que os cruzeiros apresentam motivos geométricos na base. Todo em granito, é composto por diversas cruzes e é encimado por um interessante púlpito datado de 1643. Classificado como Imóvel de Interesse Público, tem para a população de Arouca grande importância religiosa, símbolo de penitência e devoção.

Capela com alpendre, de nave única e capela-mor, com teto de madeira em três planos. No seu interior, possui as imagens de A Virgem com o Menino, São Sebastião, Santo António, Jesus Salvador do Mundo, Santíssima Trindade, e outras. A capela tem uma escultura de São Martinho de Tours, seu orago, do século XV.

Casa datada do século XVIII, inicialmente pertencente a Dom Marco António de Azevedo Coutinho, fidalgo e secretário de Estado de Dom João V. Apresenta características de arquitetura rococó e encontra-se cercada por um muro cujo portão é ladeado por bustos em estilo grego. Atualmente, funciona aqui um Instituto de Espanhol.

Esta casa brasonada de origem medieval foi reconstruída no século XVIII. A fachada, de estilo setecentista, apresenta uma grande composição heráldica e uma escadaria. De planta quadrangular, a torre é coroada de merlões e tem nos ângulos quatro gárgulas com carrancas. Esta moradia foi cedida à Companhia de Jesus pelos Viscondes da Torre.

Casa solarenga de dois pisos, com o piso inferior completamente rasgado por uma arcaria de seis arcos, que correspondem no piso superior a outras tantas janelas de sacada. No centro da fachada, destaca-se um brasão. De notar o teto em masseira de uma das salas, com pinturas dos séculos XVII e XVIII.

Casa e capela barrocas datadas do século XVII. Conjunto de planta composta em U, constituída por três corpos: a casa de planta quadrada e um corpo retangular de dois pisos que na sua metade incorpora a capela. No interior da capela, destaque para o teto de madeira de três faces decorado com caixotões.

Imponente complexo defensivo situado num local de grande beleza panorâmica. A maioria das construções do castelo data de 1226 e 1230. Foi modificado e ampliado nos séculos XV, XVI e XVII. No reinado de D. Dinis foram construídos baluartes, muralhas e fortins. Da reconstrução subsistem a torre de menagem e alguns panos de muralha.

Deste castelo medieval subsistem apenas a Porta da Vila ou Arco de Dom Dinis e um pano da muralha. A porta principal é flanqueada por uma torre ladeada por duas torres defensivas de planta semicircular. A povoação de Vila Flor integrava-se numa zona raiana de defesa dos ataques de Castela e Leão.