A igreja do Mosteiro do Salvador de Travanca representa um dos mais ritmados espaços da arquitetura românica portuguesa. A torre, que deverá ser datada de finais do século XIII ou inícios do século XIV, merece uma atenção especial por ser não só uma das nossas mais elevadas torres medievais, mas porque se encontra isenta. Tal facto indicia uma afirmação senhorial do mosteiro beneditino. Há também que destacar neste conjunto a linguagem escultórica tipicamente românica.

Casa construída em meados do século XVII, sofreu várias alterações ao longo dos séculos XVIII e XIX. Da construção primitiva restam onze janelas com grades de ferro forjado. A porta principal e a janela que a encima datam do século XVIII. Nas esquinas do edifício podem ser observadas pedras de armas dos habitantes da residência. De realçar ainda o torreão quadrado e esquinado com telhado de esteira e quatro janelas, do século XIX.

Localizada numa zona particularmente importante no contexto social do povoamento romano e medieval, a Ponte do Arco, sobre o rio Ovelha, parece constituir um exemplar de atravessamento medieval. A dimensão do vão, a existência de talhamares e o próprio trabalho de cantaria evidenciam a importância do projeto de engenharia para a transposição deste curso de água, imprevisível e difícil de transpor, e fazem da Ponte do Arco um exemplar clássico do modelo de ponte medieval.

Sociedade familiar com mais de três séculos de dedicação à cultura da vinha e do vinho. É a líder de mercado no setor do vinho verde, produzindo afamados vinhos como Casal Garcia. Para além disso, produz, igualmente, a famosa aguardente Adega Velha e fabrica deliciosos queijos. Na Quinta, para além dos magníficos bosques, jardins e matas para visitar, pode testemunhar a qualidade dos vinhos da Aveleda, enquanto observa as montanhas do Vale do Sousa.

A envolvente das margens do Ribeiro do Fontão, cujas águas serpenteantes representam um dos elementos mais simbólicos e mais presentes nas paisagens Botiquenses, apresenta-se como um espaço único: o verde dos jardins, que faz lembrar as verdejantes pastagens naturais, é entrecortado por passeios, sebes ou árvores, um moinho, um canastro e a escultura a Miguel Torga, junto à qual se encontram trechos dos seus escritos sobre os lugares do concelho por onde passou.

A serra do Mendro separa o Alto do Baixo Alentejo encontrando-se localizada no limite dos distritos de Évora e Beja, entre a Vidigueira e Portel e pertence ao Maciço Antigo a sul do Tejo. O seu ponto mais alto fica a 412 metros de altitude. Tem as encostas densamente arborizadas, sendo possível avistar, a partir do cerro do Mendro, nas faldas da serra, um belo panorama para sul, desde a Vidigueira, Beja, campos de searas e olivais.

Integrado no empreendimento do Prainha Club, este espaço de bem-estar e saúde é um convite ao equilíbrio do corpo e do espírito, à estimulação dos sentidos, com os melhores tratamentos e terapias. Preparar, cuidar, relaxar, purificar, revitalizar é o lema deste centro.

Igreja de Misericórdia de estilo maneirista, barroca e rocaille. Apresenta coro-alto aos pés da nave, capela lateral e púlpito do lado do Evangelho. A tribuna dos mesários fica do lado da Epístola. No interior, a decoração da igreja é de inspiração rocaille e neoclássica.

Conjunto de moinhos do tipo hidráulico com rodízio horizontal, tendo sete dos nove sofrido, nos últimos anos, obras de recuperação. Foram construídos junto aos rios, regatos ou presas, permitindo actualmente aos visitantes acompanhar o funcionamento dos moinhos e do pisão, também recuperado.

Monumento inaugurado em 26 de julho de 1992, localizado na rotunda que separa a Rua de Lisboa da Avenida Alberto Príncipe do Mónaco. Simboliza a luta do povo do arquipélago e dos micaelenses, em particular, por uma crescente autonomia da região face ao continente.