Receita: Coloca-se a ferver, num tacho ao lume, um litro de leite com um pau de canela, a casca de uma laranja, manteiga, açúcar, um cravinho-da-índia e uma chávena de chá de mel. Cortam-se as fatias de pão de trigo e dispõem-se nesta calda, voltando até absorverem o preparado de ambos os lados. Passam-se por gemas batidas e fritam-se em azeite, dispondo-as numa travessa, regadas com uma calda de açúcar misturada com casca de laranja e duas colheres de sopa de mel.

Organizado pelo Centro Nacional de Cultura, este passeio leva-o a conhecer o Barroco português, caracterizado tanto pela sobriedade do espaço arquitetónico como pela exuberância da sua decoração. A talha dourada e policromada, a azulejaria, a pintura decorativa, o estuque, o mobiliário e, de um modo geral, as artes plásticas e decorativas, combinam-se para criar o fausto do Barroco. Exemplares notáveis da arte portuguesa (da arquitetura religiosa e civil) constituem as referências deste itinerário, através do qual se poderá integrar no espírito de uma época que marcou os séculos XVII e XVIII.

Organizado pelo Centro Nacional de Cultura (CNC), este passeio permite-lhe conhecer a história de Lisboa através desta arte decorativa com muita tradição no nosso país. Da policromia ao azul e branco, das composições padronadas e decorativas aos conjuntos historiados e figurativos, o azulejo é uma arte de recursos técnicos simples, mas que consegue efeitos estéticos notáveis. Recriar a história desta arte tradicional portuguesa, do século XVI ao século XIX, é o objetivo deste passeio, durante o qual pode admirar os interiores cintilantes e as fachadas espelhadas" da Sétima Colina."

Trata-se da antiga casa do escritor José Maria Ferreira de Castro (1898-1974), autor de livros como "A Selva", que descreve o drama dos emigrantes e o exotismo da selva amazónica, e a "Volta ao Mundo", descrição da sua viagem de quase dois anos pouco antes do eclodir da Segunda Guerra Mundial. Esta construção datada de meados do Século XIX é hoje um museu que reúne livros, manuscritos e objetos pessoais do escritor, inclusive os sapatos e a mala que o acompanharam nessa viagem à volta do mundo.

Espaço museológico com três pisos e quatro salas de exposição, onde exibe as mais antigas e artísticas tradições do pão português. O espaço é dividido na Sala do Ciclo do Pão, Sala do Pão Político, Social e Religioso, Sala da Arte do Pão e Sala Pedagógica. Dispõe ainda de um restaurante onde o rei é, como não poderia deixar de ser, o pão. Não deixe de visitar a Antiga Mercearia, onde se adquirem os vários tipos de pão aqui fabricados. Tertúlias e exposições temporárias são atividades frequentes do museu.

Museu dedicado às artes populares e ao artesanato tradicional, a apresentar um conjunto de peças que, na sua maioria, já haviam estado patentes na Exposição de Arte Popular Portuguesa de 1935, em Genebra. A exposição encontra-se distribuída por províncias, documentando a enorme diversidade existente entre as regiões do país. Destacam-se o vestuário, a cerâmica, o mobiliário, os utensílios de trabalho, as filigranas, a cestaria e a pintura. Inicialmente projetado para acolher a Exposição do Mundo Português, de 1940, o edifício do museu foi posteriormente remodelado e adaptado às suas novas funções.

O Museu de Sítio de Ervamoira, inaugurado em 1997, situa-se na Quinta de Ervamoira, em pleno Parque Arqueológico do Vale do Côa. A visita ao Museu de Ervamoira dar-lhe-à a conhecer os vários núcleos ligados à história do local e à atividade vitivinícola do Douro: Património Natural, Património Arqueológico romano e medieval, Património Etnográfico, história da Casa Ramos Pinto, as Quintas e a Vitivinicultura do Douro Superior. As visitas à Quinta e ao Museu de Ervamoira são organizadas com marcação prévia e conduzidas por um guia.

O Museu do Ar é um espaço dedicado à aviação, constituindo um importante legado histórico. A exposição permanente integra aeronaves, motores, hélices, equipamentos de voo e de navegação, painéis de instrumentos, simuladores, fardamentos, troféus aeronáuticos e vários objectos dos Pioneiros da Aviação Portuguesa. O Museu apresenta também os acervos da TAP e da ANA, com um total de 25 aviões e simuladores complementados com elementos fotográficos e vitrinas com objectos que ajudam a compreender a evolução da aviação portuguesa e internacional. Existem núcleos em Alverca e Ovar.

A dança foi o tema escolhido para decorar esta unidade hoteleira, inaugurada em 2010. Por todos os espaços comuns enormes fotografias de bailados, dançarinos e cenários de espetáculos famosos fazem a decoração, bem como, pelas vitrinas, fatos usados em coreografias várias ajudam a compor o ambiente. Tem 229 quartos, com decoração moderna e confortável, a maior parte dos quais com varandas viradas para o rio Mondego, e para a enorme piscina, no centro do jardim. Oferece dois restaurantes, biblioteca e um Spa, com piscina interior, sauna, banho turco, jacuzzi e ginásio.

Instalada no antigo castelo medieval, que recebeu o nome do monarca que o conquistou aos mouros em 1217, a Pousada D. Afonso II transformou-se numa luxuosa unidade de design. Foi a partir de dois corpos do castelo, abandonados e arruinados, que foi traçado o novo projeto, com 34 quartos e duas suites. Os quartos são amplos, a decoração requintada e a sensação é a de que se está, de facto, num castelo, embora de ambiente moderno. O restaurante é aconselhável, e não se esqueça de provar as pataniscas de bacalhau.