Igreja mandada erigir em 1589 pela Companhia de Jesus sob a alçada do Arcebispo Dom Frei Bartolomeu dos Mártires e do Cardeal-Rei de Portugal. Destaque para o conjunto de arte barroca produzida durante os reinados de Dom Pedro II e Dom João V.

Antigo convento dos frades Crúzios, datará provavelmente de 1162 tendo sofrido diversas reformas ao longo dos séculos, tendo sido a última no último quartel do século XX. Claustro quinhentista em dois andares que sofreu diversas, com destaque para os elementos manuelinos na parte virada a nascente.

O Edifício das Carrancas é do século XVIII. Possui um estilo neoclássico. Foi usado como quartel pelo general Soult aquando das invasões napoleónicas. Desde 1940, alberga todo o espólio do primeiro museu português. Atualmente é ocupado pelo Museu Nacional Soares dos Reis.

Supõe-se que o atual pelourinho data do século XX, mais precisamente, que terá sido obra do Estado Novo. Os fragmentos do primitivo pelourinho encontram-se numa construção da vila. Possui três degraus assentes numa base octogonal e é feito de mármore.

Igreja de arquitetura manuelina e barroca constituída por uma nave e uma capela-mor com cobertura interior em abóbadas. A construção primitiva, datada do século XII, foi doada por D. Dinis à Ordem da Trindade. A construção atual data do início do século XVI.

Capela do sé. XVIII com uma bonita fachada, tem no seu interior o altar-mor formado por três nichos. No central destaca-se a imagem do orago e os laterais albergam as imagens de S. João Baptista dum lado e Nossa Senhora das Dores, do outro.

Esta capela, datada do século XVIII, caracteriza-se por uma arquitetura religiosa maneirista e barroca. Destaca-se o altar-mor de talha do estilo barroco nacional, os 40 caixotões de talha dourada do teto e as fenestrações com pintura mural de motivos vegetalistas.

Templo do século XII, a apresentar nas paredes pinturas seiscentistas representando São Torcato e São Miguel. Da primitiva construção românica subsistem apenas um portal num dos braços do cruzeiro e uma longa fiada de arcaturas lombardas ao longo da cornija lateral da igreja.

O acaso deste monumento, datado de 1934, deve-se a uma política do regime corporativo. Aquando da colonização dos territórios sob a administração portuguesa, em especial, os do continente Africano, eram efetuadas exposições e através delas criavam-se elementos decorativos. Este é um desses casos.

Este portão é um dos poucos vestígios da antiga fortaleza, construída no século XVIII para defender a vila dos piratas. Foi construído entre 1797 e 1799 por Matias de Avelar. Na parte superior do portão destaca-se o brasão com as armas reais de Portugal.