Templo datado do século XVII, com uma nave única e uma fachada de traça barroca joanina. No interior, sobressaem as imagens e o teto do altar-mor, com 36 pinturas de santos e ainda outros símbolos santificados de mártires da primitiva igreja. Os quadros a óleo, da autoria do mestre Jerónimo da Cunha, remontam ao século XVIII. Destaque também para a talha dourada.

A igreja românica terá sido construída no século XII, embora haja dúvidas em relação ao facto desta igreja ter feito parte do Convento Beneditino, fundado por S. Frutuoso, no século VI. Destaca-se o portal, com duas arquivoltas, profundamente decorado e o portal ocidental, muito simples e com tímpano com cruz e laçaria, inspirado na arte bracarense dos finais do século XII.

Igreja maneirista, barroca, com planta longitudinal composta por nave, capela-mor, sacristia, anexos e campanário. Coro-alto assente em colunas, batistério e púlpito no lado do Evangelho. Está implantado sobre uma necrópole medieval e é considerado como um dos mais importantes do arciprestado de Tabuaço. No seu interior ainda se encontram vestígios da primitiva torre sineira, junto ao batistério.

Fragmento de um marco miliário datado do ano 43 d.C., pertencente à Via XVII do Itinerário de Antonino e encontrado na serra do Pindo, em Arcos. Trata-se de um bloco cilíndrico em granito, bem talhado, de grão médio a fino, construído pelo Imperador Cláudio César Augusto. Atualmente, encontra-se na arrecadação da Câmara Municipal de Montalegre.

Esta arcada de granito de estilo românico, também chamado Arco da Rainha Santa, assinala o local onde terá sido depositado o corpo da Infanta D. Mafalda, no século XIII, filha de D. Sancho I. É considerado um dos mais significativos monumentos do género existentes no norte do país e está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1910.

O edifício do Paiol é um dos elementos arquitetónicos mais importantes da Fortaleza de Valença e foi construído no início do séc. XVIII. É o único testemunho arquitetónico de um vasto conjunto de edificações militares que em tempos existiram na parte sul da fortificação valenciana. O Paiol é constituído por duas salas abobadadas, resguardadas por amplos muros.

Mandado construir pelo avô do Marquês de Pombal, é um palácio do século XVII com melhoramentos feitos entre 1760 e 1770. Para além do seu valor arquitetónico e artístico, tem também o peso histórico de ter servido de berço e morada ao Marquês de Pombal. As duas fachadas principais envolvem um jardim interior. Voltados a norte, existem dois grandes portões.

Ponte em granito, construída no século XVII, por David Álvares, sob a qual passam as águas do Rio Coa. O nome deriva do sítio onde desagua, perto de Foz Coa, apesar de nascer na freguesia de Foios, na Serra das Mesas e desaguar no Rio Douro. A ponte é constituída por 3 arcos e faz a ligação entre as 2 margens do rio.

Pensa-se que terá sido construída na primeira metade do século XVII. É composta por nave e capela-mor. Está inserida no interior do cemitério. A fachada principal tem remates em azul claro, entre 2 dos quais está um óculo, e é encimada por uma cruz. Continua a ser das igrejas cartaxenses com mais afluência, dada a imagem de Cristo Crucificado.

Solar seiscentista de planta em U, formado por três corpos, incluindo a capela. Encontra-se rodeado por um pátio com muro ameado, que possui reminiscências renascentistas nas esferas que o ornamentam. Realçam-se também alguns elementos decorativos barrocos, como o frontão quebrado do portão ou a voluta no arranque do corrimão da escada. O portal ostenta as armas dos Pacheco Pereira e Robys.