O mosteiro primitivo, denominado Mosteiro de São Salvador de Grijó, foi fundado em 922 no lugar de Muraceses. Foi apenas no ano de 1112 que foi transferido para a localização atual. Em 1770 o convento foi extinto, passando os seus bens para o Convento de Mafra. De salientar a talha dourada e os azulejos do séc. XVIII na capela-mor, bem como o órgão de tubos, com origem no final do séc. XVIII e início do séc. XIX. Destaca-se ainda o túmulo de D. Rodrigo Sanches, classificado como Monumento Nacional.

A Ponte pedonal Pedro e Inês, projetada pelos engenheiros Cecil Balmond e Adão da Fonseca, foi construída no âmbito do Programa Polis, para ligar as margens direita e esquerda do Rio Mondego. Inaugurada a 26 de novembro de 2006, apresenta 275 metros de comprimento, por quatro de largura, tendo a meio uma praça, com oito metros de largura. O passadiço é em madeira e as guardas do tabuleiro (grades de proteção) apresentam vidros de quatro cores diferentes: amarelo, azul, verde e rosa. A travessia foi já considerada como um ícone de arquitetura.

O restaurante Alengarve, localizada em Mértola, é um espaço simples, com um ambiente descomprometido. O borrego à casa, o ensopado de borrego, o cozido de grão à alentejana, as migas com carne de porco e os peixes do rio são bons exemplos da cozinha alentejana aqui praticada. Na respetiva época, a lampreia com arroz branco, o ensopado de enguias e a carne de porco com túberas fazem as delícias dos visitantes. Nas sobremesas destacam-se a tarte de requeijão e o doce de amêndoa e gila. Razoável lista de vinhos.

Inaugurado em dezembro de 2005, o Anjo Verde assume-se como uma proposta gastronómica inspirada na diversidade de sabores que a cozinha vegetariana pode proporcionar, apostando na criação de novos pratos e na variedade dos menus. O espaço é acolhedor e foi concebido para combinar o prazer de comer ao conforto que o mesmo merece, pelo que dispõe de duas salas de ambiente distinto. Além da gastronomia, o Anjo Verde também oferece exposições de arte pontuais e concertos de música clássica uma vez por mês.

O serviço de restaurante e cafetaria do Cor de Tangerina privilegia a vertente ovo-lacto-vegetariana, e a utilização de produtos naturais, de origem biológica e também de Comércio Justo. É neste espaço situado em frente ao Paço dos Duques que se fabricam quase todos os produtos servidos à mesa, com ênfase especial no pão, produto que se encontra atualmente em fase de certificação como produto biológico. Atividades paralelas são frequentes e para todos os gostos, como exposições de pintura e fotografia, workshops e venda de roupas biológicas.

A cadeia Brasserie de L'Entrecôte estreia-se num centro comercial, no Amoreiras Shopping Center. Elegante e discreta, com uma área reservada ideal para os almoços de negócios, é o ponto de encontro dos escritórios da região. Escolha entre o famoso Entrecôte ou baguetes com Entrecôte ou salmão. Ao almoço de segunda a sexta-feira, exceto feriados, está disponível o Ménu Exécutif, uma opção rápida e deliciosa. A nova Brasserie De L’Entrecôte oferece ainda uma diversificada carta de vinhos, de forma a abranger todas as ocasiões e a satisfazer as preferências de todos os clientes.

O restaurante O Adro, próximo da igreja de Pias, embora com duas salas, chega a ser pequeno para tanta procura, principalmente ao fim de semana. O javali estufado, o cozido de grão, o ensopado de enguias, a açorda de bacalhau com amêijoas e ovos e a feijoada de cogumelos do campo são as especialidades nos pratos principais. Já na vertente cervejeira da casa, os petiscos e o marisco ganham também o seu espaço na lista. Para rematar, há que escolher entre doce de amêndoa, tarte de batata doce e marmelo cozido.

O restaurante Os Arcos, em Mora, é uma casa onde se servem pratos da cozinha tradicional alentejana, enquadrados numa decoração de inspiração regional, composta por peças de cerâmica, quadros e fotografias do Alentejo. As especialidades são muitas e variadas, firmemente assentes no ciclo das colheitas e nas produções locais. Há uns deliciosos torresmos do rissol, umas afamadas migas de espargos com carne de porco preto e ainda pezinhos de porco de coentrada. A sopa de cação é um clássico, bem como o bolo de amêndoa e gila.

O Centro de Arte de Ovar é um equipamento cultural projetado, em 2009, pelo arquiteto João Rapagão que contempla valências diversificadas, sendo manifesta a sua aptidão para a promoção e o desenvolvimento integrado da cultura, das artes e do turismo no concelho de Ovar e na região. Os diversos espaços do Centro de Arte (auditório, sala polivalente - Galeria de Exposições, salas de ensaios, atividades educativas, áreas de convívio) tornam acessível o acesso a um universo diversificado de iniciativas culturais, permitindo o pleno desenvolvimento e a fruição cultural a todos os públicos.

O Centro de Educação e Interpretação Ambiental promove atividades que proporcionam aos participantes o contacto com os valores naturais da Paisagem Protegida do Corno de Bico. Todos os sentidos são postos à prova, desde o olfato até ao paladar. O edifício principal é composto pela receção, sala de exposição, oficina, auditório, com capacidade para 40 pessoas, laboratório, centro de documentação e gabinete técnico. Dispõe ainda de um centro de acolhimento com camaratas femininas e masculinas, com capacidade para 40 pessoas e de cantina e sala de refeições.