Praça da Liberdade

A Praça da Liberdade conheceu várias designações de nome ao longo dos séculos. A sua construção deveu-se ao progressivo crescimento da cidade. Foi lugar de encontro de políticos, escritores e artistas e transformou-se no local procurado por todas as classes. Entre os seus marcos ficarão para sempre a morte por forca dos liberais, em 1829, (depois reabilitados como «mártires da liberdade»). A República foi lá programada pela primeira vez no País, em 31 de janeiro de 1891. Em 1866, é, oficialmente, inaugurado o monumento ao rei liberal, uma homenagem da Cidade a D. Pedro IV. Em 1916, quando a Câmara decidiu abrir a Avenida dos Aliados e construir edifício camarário, desapareceram muitos dos velhos edifícios que circundavam a então Praça de D. Pedro IV (entre os quais os emblemáticos cafés Suísso e Guichard, locais «obrigatórios» de encontro de políticos e homens de letras), substituídos pelas modernas construções que agora ladeiam a praça. O único dos edifícios do século XIX é o Palácio das Cardosas, ainda existente no local.