Barragem situada no rio Varosa, em plena Bacia do Douro. As espécies piscícolas mais comuns são o barbo, a boga, o escalo e a truta. O local costuma servir de ponto de chegada das provas de canoagem nos rios Varosa e Balsemão.

Aldeia integrada no Parque Natural do Alvão, situa-se próxima do rio Olo. Esta aldeia, que parece ter ficado indiferente às mudanças que o tempo opera, conserva o seu belo casario rural, em granito e com telhados de ardósia. D. Sancho I outorgou-lhe foral em 1196 e foi sede de concelho desde 1514 até ao século XIX. Dessa altura subsistem o pelourinho e a velha Casa da Câmara. De salientar as Fisgas do Ermelo, uma das maiores quedas de água existentes em Portugal, despenham-se de 100 metros de altura.

Vila localizada numa meia encosta, dominando uma vasta planície, onde o seu aspeto arcaico sobressai. As construções apresentam vestígios dos séculos XVI e XVIII e ainda sobrevivem elementos dos antigos muros medievais. A abundância de barro existente no subsolo deu origem à criação de um centro oleiro. Do património evidenciam-se os vestígios do castelo, mandado edificar por Gualdim Paes, e diversas igrejas e solares, nomeadamente, a Casa do Marquês da Graciosa e a do Conde de Idanha-a-Nova. Nas proximidades localiza-se o santuário da Senhora do Almortão, com concorrida romaria, e a barragem do Pônsul.

Situada a 290 metros de altitude, numa elevação sobranceira à margem direita do rio Mondego. Até ao século XIX grande parte dos habitantes dedicavam-se à navegação do rio Mondego. Do património arquitetónico destacam-se as casas dos séculos XVII/ XVIII, igreja matriz, pelourinho/cruzeiro de Penacova, capelas de Nossa Senhora do Monte Alto, de Nossa Senhora da Moita e de Santo António, edifício do Hospital e Mirante de Emídio da Silva. A cestaria em vime, palitos, miniaturas em madeira de choupo, tapeçaria, colchas e barcas serranas constituem o artesanato local.

Povoação localizada na margem esquerda da ribeira de Marialva, no cimo dum monte rodeado de pinheiros e penhascos. Os seus habitantes dedicam-se, maioritariamente, à agricultura, com destaque para os cereais, o vinho e o azeite. Tem raízes castrenses, tenso sido também ocupada pelos godos e romanos e, posteriormente, por Dom Afonso Henriques. Marialva divide-se em três núcleos: a Devesa, que se estende pela planície até à ribeira de Marialva, o Arrabalde, que se prologa para lá das muralhas, e a Cidadela, intramuros, e que recentemente deixou de ser habitada.

Aldeia situada numa enseada da albufeira de Castelo de Bode. Trata-se de uma das mais típicas e pitorescas aldeias do centro de Portugal. A dominar o baixo casario branco encontra-se a torre medieval que, segundo consta, foi construída pelos Templários sobre uma atalaia romana para vigiar o profundo vale do Zêzere, que fazia fronteira entre território mouro e cristão. Do património cultural evidenciam-se a igreja matriz, datada do século XIII e reedificada em 1453, com a imagem de Nossa Senhora do Pranto e a capela de Santo Antão, com imagens do século XVII.

Espaço amplo com alguma dimensão que circunda a Capela de Nossa Senhora dos Chãos. Com canteiros e iluminação artificial, bem como bancos de madeira e árvores, este local é o centro da povoação e o espaço de lazer por excelência.

Jardim relvado localizado na zona histórica junto das muralhas de Lagos. Este espaço cuidado, ladeado por canteiros bem tratados, encontra-se povoado por árvores. Caminhos empedrados convidam a longos passeios por entre os torreões que se encontram no interior do jardim.

Mesmo junto ao centro de Boticas encontra-se um jardim frondoso, com recantos bucólicos e espaços de descanso. O nome deste jardim público advém do facto de ocupar parte do antigo espaço da feira onde se transaccionava o gado.

A Mata Nacional dos Medos foi semeada a mando do Rei Dom João V, no século XVIII, para fixar as areias das dunas que avançavam para os terrenos agrícolas. Classificado como Reserva Botânica em 1971, este ecossistema apresenta condições de recreio e lazer.