Arquitetura de tipo religioso composta por: nave, capela-mor, sacristia e torre sineira. A fachada, em granito, é antecedida por escadaria que termina na porta de madeira, encima por uma janela retangular. No topo pode ver-se a cruz latina e, ao lado, a torre de dupla sineira. O interior conserva o pavimento em madeira, os azulejos nas paredes e os retábulos de talha branca e dourada, um dedicado à imagem da Virgem e outro ao Senhor dos Passos.

Nesta Igreja barroca, destacam-se os altares trabalhados a dourado. No altar-mor sobressai uma imagem de Nossa Senhora das Neves talhada na pedra. Perto do altar encontram-se as imagens de S. Sebastião e de S. José. Em 1758 a igreja tinha os altares do Santíssimo Sacramento, de Nossa Senhora do Rosário e de S. Sebastião. Em frente ao batistério encontram-se duas sepulturas com cronogramas de baixo relevo. No exterior do templo ergue-se uma torre com relógio.

Igreja de grandes dimensões com fachada principal ladeada por torres sineiras prismáticas, com coruchéus piramidais e contrafortes pouco salientes nas fachadas laterais. Apresenta nave única abobadada, dividida em cinco tramos por arcos torais, capela-mor e capelas laterais com abóbadas de canhão simples. Decoração simples quer na fachada quer no interior, apenas contrariada pela exuberância do revestimento azulejar. A classificação inclui os retábulos de talha e os azulejos do século XVII (tipo "tapete") q

Igreja de nave única com uma fachada principal porticada, que, tal como o claustro, apresenta um estilo clássico. Foi construída em 1597, fazendo parte do Colégio do Carmo. No interior, salientam-se os retábulos maneiristas e barrocos das épocas de Dom Pedro II e de Dom João V, os azulejos seiscentistas de fabrico lisboeta e as pinturas setecentistas da autoria de Pascoal Parente. Na sacristia, encontra-se a "Deposição no Túmulo", obra de João de Ruão.

A Igreja de Santo Ildefonso fica no início da rua com o mesmo nome. Esta igreja destaca-se logo pelos seus azulejos que a cobrem quase por completo. Começou a ser reconstruída a partir de 1730, por se encontrar em ruínas a primeira igreja, ficou concluída em 1737. As paredes têm azulejos de Jorge Colaço (1932), com cenas da vida de Santo Ildefonso e alegorias da Eucaristia. Os altares laterais são obras neoclássicas e os colaterais são de talha rococó.

Templo rural manuelino que conserva, ainda hoje, marcas da influência do estilo gótico, como é o exemplo do portal principal e da janela de iluminação do coro alto (ambos em arco quebrado desprovido de decoração). No interior o destaque vai para as inúmeras imagens dos séculos XVII e XVIII, a pia manuelina de água benta, os altares laterais do período setecentista, os relevos rococós da caixa de madeira do púlpito e o interessante retábulo da capela-mor.

Monumento exemplar da grandeza da época dos descobrimentos, que é o expoente máximo do estilo manuelino. O risco inicial é de Boitaca, arquiteto que lançou os fundamentos da obra. Construído em calcário lioz, exibe uma fachada que ultrapassa os 300 metros. Destacam-se o pórtico sul, de exuberante decoração, que é uma das obras-primas do gótico flamejante, e um claustro duplo considerado um dos mais belos do mundo. Um monumento de visita obrigatória.

Edificado para substituir a "Real Barraca", a sua construção teve início em 1795. O projeto inicial deve-se a Xavier Fabri, com profundas alterações introduzidas por M. Caetano de Sousa. Seguem-se-lhe os arquitetos Francesco Fabri e J. da Costa e Silva. Embora inacabada, é a maior residência real de Lisboa. Edifício de inspiração neoclássica, em cantaria lavrada. No vestíbulo, merecem destaque as 47 estátuas assinadas por vários artistas portugueses. Um monumento opulento onde podem ser visitados os salões

Casa residencial projetada por Alberto Vilhena de Carvalho e José Vilhena de Carvalho. Composta por dois pisos assentes numa planta retangular, a fachada é aparatosa e nela se destacam os elementos estruturais, cujos traços são simples e sóbrios. Hoje apenas se conserva uma parte do palácio antes existente, motivo pelo qual já não se encontram alguns elementos característicos desta arquitetura, além de que ainda são visíveis os estragos provocados pelos projéteis, em 1810.

Povoado fortificado bem destacado na paisagem, localizado na margem esquerda do rio Rabagão, sobranceiro à EN 103 e junto à segunda entrada para Vila da Ponte, vindo de Montalegre. Destaca-se a evidente linha de muralha que circunda o povoado e os dois profundos fossos paralelos entre si. No interior e à superfície são pouco evidentes os vestígios de ocupação. Daqui obtêm-se uma ampla visibilidade sobre o território circundante, incluindo sobre o castro de Valongo.