No extremo norte do País, entre os vales dos rios Cávado e Homem e integrada no Parque Nacional da Peneda-Gerês, encontra-se a Serra do Gerês com 35 km de comprimento e 18 km de largura, atingindo os 1507 metros de altitude. Trata-se da serra mais rica em Portugal quer na fauna quer na flora e um local pleno de água. De natureza granítica, a serra forma gigantescos anfiteatros proporcionando cenários sem igual. De uma beleza natural ímpar, possui também interesse cultural, pelos vestígios dos tempos pré-históricos.

O restaurante Canto da Doca, localizado à saída da doca da Horta, a caminho do Porto Pim, apresenta uma decoração baseada em temas náuticos. Distribui-se por duas salas de refeição (no rés-do-chão e no primeiro piso) e tem a particularidade de servir a generalidade dos seus pratos numa pedra de lava quente, acompanhados por diversos molhos. Os clientes são os próprios "cozinheiros": podem escolher se os ingredientes ficam mais ou menos passados ou que tipo de molhos utilizar. Certamente uma alternativa para quem se desloca à Ilha do Faial.

O Costa do Sol, em Portel, fica muito perto da albufeira do maior lago artificial da Europa, a barragem do Alqueva, dedicando-se a servir pratos exclusivos, baseados no receituário tradicional da região. As entradas andam à volta dos cogumelos com ovos mexidos ou em vinagrete, surgindo as surpresas nos pratos principais. Merecem destaque as costeletas de javali, o javali à caçador e o lombo de javali, bem como o bife de veado. Termine com uma mariquice de fruta, uma sobremesas com marmelo, frutas variadas e uma calda à base de mel.

O restaurante Quinta de Santo Estêvão, em Aguiar da Beira, fica inserido numa propriedade com 126 hectares, que além do turismo de habitação e dos serviços que incluem desporto aventura são a origem da quase totalidade dos produtos usados na cozinha para confecção de verdadeiros pratos regionais. Desta imensidão de terreno saem enchidos do fumeiro tradicional servidos como entradas e feijocas guisadas, bem como o cabrito que é servido grelhado na brasa. De origem local é também o requeijão que acompanha com doce de abóbora.

Foi conhecida como Quinta do Casal Bom, residência que Dom Sancho II elevou a senhorio e coutou, oferecida a um dos seus homens distinguidos na guerra. Hoje é conhecida com Casa de Santar, pertença desde 13 gerações. Ornada de belos jardins, apresenta-se sobre uma sequência de buxos que termina num lago do século XVIII. Em frente à casa, o "Chafariz da Carranca" impõe-se como Brasão de Armas da Casa. Visitar esta casa é viajar no tempo, através dos jardins e de todas as particularidades da estrutura.

Pertencente ao conjunto anexo ao aqueduto das Águas Livres, trata-se de um aqueduto extenso, em pedra, criado para levar água até ao Terreiro do Paço de Queluz para consumo das cavalariças reais. A obra foi criada no local de duas nascentes: a nascente da Gargantada e a do Pocinho e servia diversos chafarizes e fontes em Queluz. Mandado construir por D. João V, em 1731, só viria a ser terminado em meados do século XIX. O troço principal tem 14 quilómetros de comprimento, oito dos quais no município da Amadora.

A Praia de Martinhal fica na área do Parque Natural Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e é conhecida pelas excelentes condições para a prática de windsurf. Depois de transpor uma duna com alguma vegetação, está um areal extenso, com uma zona concessionada e muito espaço. Caminhando para a esquerda, tendo o mar à frente, fica a Praia dos Rebolinhos. Os rochedos que se vêm no mar, a 1000 metros do areal, são conhecidos pela Ilha do Martinhal. É possível chegar até lá a nado, mas apenas sob aviso prévio ao nadador-salvador.

A povoação de Alvito da Beira supõe-se ser de origem mourisca. Segundo os historiadores, foram os árabes que introduziram na região os primeiros olivais. Estes atingiram tal amplitude que nos princípios do século XX existiam na freguesia 10 lagares de azeite. Para proteger as oliveiras foram construídos pequenos muros, dos quais ainda subsistem vestígios. Ao nível do património arquitetónico destacam-se a igreja matriz, cruzeiro, fonte velha, fonte da Mó, fonte em Dáspera e fonte do Sobrainho. No artesanato evidenciam-se os artigos de tecelagem, latoaria, sapataria manual e ferraria.

Exemplar da arquitetura militar europeia do século XVIII, mandado construir por D. José no local onde outrora existira um fortim. Este forte abaluartado fica situado num impressionante monte rochoso. É formado por amplos espaços, jogos de linhas e volumes o que lhe confere potência e eficácia militar. Singulariza-se pela residência do Governador, edifício invulgar no contexto arquitetónico do forte. Também é designada de Fortaleza de Lippe, nome do autor da proposta da construção. No interior encontra-se uma capela em honra de Nossa Senhora da Graça.

O que se pode designar por espaço ajardinado, localiza-se junto aos contrafortes da muralha, ao longo da ala sul do Convento - é um grande terreiro geométrico, designado tradicionalmente por horta dos Frades. No muro existem namoradeiras adossadas.