Com uma boa perspetiva sobre a baía de São Martinho, nada melhor do que sentar-se aqui enquanto se degustam alguns frutos do mar. As especialidades da casa assentam no marisco e peixe que todos os dias chegam da lota da Nazaré. Da sua extensa lista saem diariamente pratos confecionados a rigor como são o caso do arroz de línguas de bacalhau, a cataplana de peixe, o linguado grelhado ao sal, ou o robalo no forno. Para os apreciadores do bom marisco a lista é vasta e distinta: parrilhada e cataplana de marisco, santola e sapateira estão no topo da lista.

O restaurante a Escola, em Alcácer do Sal, tal como o nome indica está localizado numa antiga escola primária, preservando quer a traça do edifício, quer as carteiras e os quadros negros que povoam o imaginário de qualquer pessoa. Com uma garrafeira invejável, dá especial atenção aos produtos do Sado, transformando-os como manda a tradição. Prove o coelho de coentrada, a empada de coelho bravo ou a perdiz na púcara. Outra das especialidades é a açorda de tomate com enguias fritas e o pombo de nabiçada. Termine com uma encharcada ou com um ensopado de noz.

O restaurante A Messe do marinheiro, fica em Castelo Branco, junto à antiga rodoviária nacional. Este é um espaço muito especial, com uma decoração temática, como seria de esperar, mas que, verdade seja dita, demora uns largos minutos a apreciar. Temos navios, redes e sereias, mas temos também belas pinturas que ilustram as paredes. Passada a surpresa e já sentado, saiba que pode almoçar, durante a semana, por apenas €5, com direito a prato do dia, bebida, pão, café e sobremesa. E todos os dias são uma surpresa, uma vez que os pratos (cerca de 10) não são fixos.

Um clássico na ilha Terceira, com muitos anos de portas abertas, localizado numa zona piscatória de Angra, o que é garante de bom marisco e pratos de peixe acabado de pescar. Com um ambiente familiar, recebem cada cliente como se fosse habitual, condicionam a ementa ao que o mar vai dando, como os emblemáticos filetes de abrótea, não desprezando os prazeres da carne. Por isso, recomenda-se também a alcatra, feita em alguidares de barro como manda a tradição. A refeição fica apenas completa com um quase indescritível pudim, feito com chocolate e amêndoa.

O Afonso, em Mora, é um restaurante com mais de cinco décadas de portas abertas, que se orgulha de ter sido o grande vencedor de vários concursos de gastronomia organizados pela Câmara Municipal de Mora e pela Região de Turismo de Évora. Apresenta-se também com duas salas com grande capacidade, decoradas de modo a elogiar e a enaltecer a região alentejana. A carta complementa este elogio, apresentando iguarias como os cogumelos assados ou de coentrada, a perdiz e o pombo bravo à Dona Bia, e ainda o queijinho de Mora e os morgados.

O restaurante Balbina, em Miranda do Douro, foi buscar o nome à proprietária, que ao mesmo tempo é a cozinha, garantindo por isso que todos os pratos que saem da cozinha são caseiros, feitos como se fossem para a família, com os melhores e mais frescos ingredientes possíveis. Estas características percebem-se logo nas entradas, sejam elas o salpicão, a alheira na brasa ou o presunto. Nos pratos principais, faz-se com esmero a vitela assada, a posta à mirandesa e o cabrito, que aqui é assado na brasa. Termina a refeição com uma típica bôla doce mirandesa.

Um espaço escolhido como ponto de encontro, antes de começar a visita às capelinhas do Bairro Alto. Os preços são acessíveis e levam muitos jovens a optar por este barzinho para começar a noite. A vista merece um destaque. Funciona das 10h-4h.

Discoteca de enorme tradição, com mais de 50 anos de existência, a apostar nas sonoridades da música pop atual, sem esquecer os hits de outrora. Situada em frente ao mar, é o local ideal para uma noite de puro divertimento.

Esta casa de petiscos é um misto entre o informal e o requintado, uma espécie de tasca "in". Serve boas tapas espanholas até altas horas da noite. Prove o gaspacho andaluz, as batatas bravas e os cogumelos com alho e jerez.

Recheados com doce de chila e polvilhados com açúcar e canela, este doce conventual é originário de Fão. Esta guloseima, conhecida desde finais do século XIX, é o símbolo da doçaria local, sendo raros os visitantes que não as provam.