Das antigas muralhas apenas subsistem a Porta de Portugal, a Porta do Postigo e os restos de antigos paços. Na janela manuelina existente nas muralhas, reza a tradição que Dom Sebastião teria assistido a uma missa campal antes de partir para Alcácer Quibir.

Construído no século XVIII, este palácio foi remodelado em meados do século XIX. Os jardins sofreram alterações com a instalação do Jardim Zoológico, não tendo, contudo, perdido o seu interesse. O jardim desenvolve-se em dois terraços, com canteiros bordados a buxo.

Palácio seiscentista a apresentar três corpos, sendo que o corpo central dá acesso a um pátio com escadarias que conduzem a uma varanda. Possui uma fachada sóbria e simétrica com seis sacadas em cada corpo lateral. Atualmente, alberga os Paços do Concelho.

Os dois pilares, datados de 1843, são o que resta da ponte que viria a ser substituída pela Ponte D. Luís I. Entre 1843 e 1887 asseguravam a travessia entre o Porto e Gaia, antes da construção da Ponte Dom Luís.

Templo mandado edificar por Gaspar Serrão para funcionar como capela do solar. Merece destaque a relação e a boa ligação entre a azulejaria do século XVII e os elementos arquitetónicos. Salientam-se ainda o púlpito, o arco triunfal e as pinturas do teto.

Capela agregada ao Castelo da Amieira, de nave única, com fachada de linhas simples, caiada de branco, antecedida por um conjunto de escadas. No interior destaca-se a simetria das formas e os esgrafitos da abóbada de 12 caixotões da nave.

A capela primitiva foi construída nos finais do século XVII, sendo depois reformada nos séculos XIX e XX. Destaque para os retábulos colaterais e a imagem do Cristo, comprados à Santa Casa da Misericórdia e oriundos da demolida igreja da Misericórdia.

Calvário e Passos da Via Sacra são de construção seiscentista e setecentista. A capela apresenta arquitetura neoclássica e planta longitudinal simples. Os cruzeiros estão assentes em plintos, com fuste octogonal, onde assentam capitéis em forma de tabuleiro com cruz simples.

Os Corcéis são da autoria de João Fragoso e ficam na Praça D. João I. As estátuas são em bronze e assentam em placas de granito polido. São dois elementos iguais, fazendo par. Um jovem tenta dominar um cavalo selvagem.

Antiga fonte de mergulho onde outrora a população local ia buscar água para os usos do quotidiano. A nascente está protegida por uma estrutura de granito, tem um reservatório, um pequeno tanque rectangular, e uma cobertura em arco de volta perfeita.