Mamoa situada junto ao cruzamento de um caminho com a estrada municipal, próxima de um poste de alta tensão. Praticamente já não se conserva o tumuli, apresentando uma ligeira depressão central, onde se deteta a parte superior de dois esteios. Tem 11 metros de diâmetro e não são visíveis restos de couraça lítica. Do conjunto das três mamoas do Ramiscal, esta é a menos visível. Pertence à necrópole Megalítica do planalto da Mourela.

Construído em 1788, por determinação da rainha D. Maria I. foi retirado do seu local de origem encontrando-se depositado num jardim em frente ao antigo Mercado Municipal de Alverca. Do monumento original apenas resta a parte superior do marco: uma pirâmide de base quadrada e faces côncavas rematada por esfera com relógio de sol esculpido. Este marco integra os outros 12 que assinalavam a primeira estrada entre Lisboa e Santarém.

Subsistem, em alguns locais do centro histórico, restos da Muralha Primitiva que remonta ao período da ocupação sueva, por volta do ano 400. Esta muralha tinha quatro portas ou entradas. A porta principal era o arco de Vandoma que ficava a nascente do burgo, entre o Largo da Sé e a rua Chã. Daqui a muralha rodeava o monte seguindo de perto as Escadas das Verdades, onde ficava o Arco ou Porta das Mentiras.

Núcleo composto por figuras gravadas no granito representando dois bovídeos opostos e uma sequência de quatro cabeças de bovídeo apontadas em direção ao chão, e que se associam às pinturas esquemáticas da Pré-história recente. Certos traços pintados acrescentam pormenores não gravados, admitindo-se a hipótese de alguns dos elementos serem paleolíticos. É Património Mundial da UNESCO (1998) e Monumento Nacional pelo IGESPAR, integrando o Parque Arqueológico do Vale do Coa.

Edifício localizado na zona histórica de Vila Nova de Gaia, perto das caves do Vinho do Porto e datado do século XVII. Morfologicamente, desenvolve-se em L, com dois pisos e escadaria de acesso ao piso nobre, em pedra. A Oeste pode-se observar a capela atribuída a Nasoni, bem como os jardins. A classificação como Imóvel de Interesse Público refere-se à capela e todo o conjunto circundante, nomeadamente os jardins.

Abrigo rochoso com pinturas rupestres também conhecido como Lapa dos Gaivões, onde são visíveis, entre outros motivos, animais e figuras humanas. Localiza-se na vertente sudoeste da Serra dos Louções, limite sul do Parque Natural da Serra de São Mamede. A lapa encontra-se num abrigo rochoso de natureza quartzítica. Apresenta pinturas em tons vermelhos, tendo sida divulgadas em 1916, enquadrando um conjunto de pinturas rupestres de ar livre em Portugal.

Casa construída na primeira metade do século XVIII, apresentando uma fachada de dois pisos, representativa do gosto rococó. Possui quatro portas no piso térreo e quatro janelas de sacada no piso superior, com cantarias lavradas. Desde 2005 funciona no rés-do-chão a Livraria 100ª Página que, além de uma cuidada selecção de livros, inclui também uma cafetaria e acesso ao jardim. No 1º andar existem agora algumas lojas, sendo ainda possível visitar a Casa Rolão.

Castelo sobranceiro à vila, onde se destaca, no seu interior, a Igreja de São Miguel, datada do século XV, e um conjunto de sepulturas antropomórficas da baixa idade média. Apresenta forma poligonal, irregular e é constituído por panos de muralhas e várias torres dos séculos XV e XVI. Conserva a Porta da Vila e a Porta da Traição, esta última com influências mouriscas. Este é o segundo maior castelo da linha defensiva do Mondego.

Castelo de origem medieval, sofreu ao longo dos séculos diversas obras de restauro. Do primitivo castelo subsistem as muralhas coroadas de ameias e flanqueadas por torreões de grossa alvenaria, a torre de menagem, com janelas geminadas e o Paço do Alcaide-Mor. No teto da sala de armas da fortaleza é possível observar interessantes pinturas de armaduras, troféus bélicos e o escudo real de D. João V. São visíveis, nas muralhas, elementos arquitetónicos visigóticos.

Trata-se de um povoado fortificado de grandes dimensões, datado da Idade do Ferro / época romana com reocupação na Idade Média. As casas apresentam uma planta redonda, algumas com vestíbulo e separadas por ruas lajeadas. Existem cinco linhas de muralhas, reforçadas pelo lado nascente por torreões dispostos em conformidade com os acidentes do terreno ou onde a necessidade de defesa a isso obrigava. É também conhecido como Monte do Castelo de Neiva.