Esta capela encontra-se adossada à muralha do Castelo da Feira, tendo sido construída em 1656 por ordem da condessa da Feira, D. Joana Forjaz Pereira de Meneses e Silva. Trata-se de uma edificação erudita, de secção hexagonal, que revela a influência de importantes capelas de planta centralizada na região. No interior, o pavimento forma um desenho radial a partir do centro, e retábulos em talha dourada em cinco paredes. Anexa à capela, existe a casa do capelão.

A igreja primitiva terá sido construída no século XVI, da qual resta o portal manuelino. Em 1970 foi destruída, para dar lugar à que hoje se conhece. A fachada é arredondada e é composta por nave, capela-mor, torre sineira e sacristia. No interior podem ver-se azulejos do século XVII e uma bancada em madeira, à entrada, de 1635, reconstruída aquando da reedificação da nova igreja. Atualmente, em finais de agosto, recebe as festas de Nossa Senhora do Desterro.

A capela de Lavradas, dedicada a Santo António, é um edifício de planta rectangular, construído em granito, orientado Este/Oeste. O edifício original foi, ao longo dos tempos, alvo de obras de reestruturação e ampliação de forma a responder às necessidades do crescimento da comunidade aldeã. Esta capela tem dois altares: o altar-mor, que ocupa a parede da cabeceira e um altar lateral, do lado do evangelho, que albergam imaginária religiosa das principais devoções locais.

A Casa da Prelada é da autoria de Nicolau Nasoni. Esta casa é composta por três corpos unidos mas com diferentes alturas cada uma com a sua torre. As varandas e as janelas são em pedra de granito trabalhado. É um portão do século XVII que dá acesso à entrada da quinta. Na quinta existem imponentes árvores seculares e um labirinto de buxos, uma planta que fornece madeira muito dura, também conhecida por buxeiro e buxeira.

Castelo de construção muçulmana cuja ocupação remonta ao século VI a.C. Definitivamente conquistado pela coroa portuguesa em 1217, perde a sua função militar no século XV. No século XVI a Ordem da Carmelita de Aracoelli funda nele o seu convento e aí permanecerá até 1834. Atualmente, é possível observar-se ruínas do castelo, do convento Aracoelli, da igreja de Santa Maria, do século XIII, restos do burgo e de habitações diversas e a Cripta Arqueológica no piso inferior da Pousada.

Construído no século XII, e classificado como Monumento Nacional desde 1910, é um dos castelos mais bem conservados de Portugal, destacando-se a sua distinta Torre de Menagem, considerada uma das mais belas construções militares do país. De realçar também a elegante Cidadela e as muralhas em forma de coração e o seu casario típico. No lado norte das muralhas, ergue-se a "Torre da Princesa", onde, segundo reza a lenda, terá vivido prisioneira uma jovem moura amada por um cristão.

A Ribeira é muito provavelmente o local mais turístico da cidade do Porto. E são muitas as razões que lhe dão esse estatuto: a proximidade do rio, as vistas para as pontes e barcos rabelos e a possibilidade de visitar as caves de Vinho do Porto, do outro lado da margem, em Vila Nova de Gaia. Por isto tudo e pelo seu interesse patrimonial, em dezembro de 1996, o centro histórico do Porto foi classificado, pela UNESCO, como Património Cultural da Humanidade.

Trata-se de um exemplo de arquitetura pública civil, de estilo eclético. O edifício desenvolve-se em torno de um pátio retangular coberto por claraboia em estrutura de ferro. No piso térreo, atente-se nas portas de entrada, localizadas sob alpendre sustentado por quatro colunas toscanas, sobre as quais se eleva uma varanda. Ao nível da cobertura, é possível descortinar o volume cúbico do antigo depósito de água, além da chaminé cilíndrica das caldeiras, em tijolo.

Cruzeiro em granito colocado sobre uma plataforma de dois degraus quadrangulares. A base está epigrafada, em cada uma das faces, com inscrições relativas à sua inauguração e à comemoração da fundação e da independência de Portugal. O fuste, de secção quadrangular, é encimado por um capitel constituído por um bloco cúbico, com as faces ornadas por cruzes e as quinas, gravadas em alto-relevo. Este cruzeiro é rematado por uma cruz, de formato bifurcado com relevos nas extremidades.

Também conhecido por Chafariz das Figueiras ou Fonte Mourisca, é um interessante exemplar da arquitetura civil gótica, ilustrativo das obras públicas dos séculos XIII e XIV. Este monumento nacional tem uma estrutura em alpendre que está assente sobre três arcos e caracteriza-se pela decoração do seu coroamento em ameias pontiagudas. A abóbada apresenta escudos com as armas reais, que parecem ser de D. Dinis, e do concelho, estas de grande perfeição com decoração floral entrelaçada.