Esta casa de fados localiza-se na Capela de Nossa Senhora da Vitória, um templo que, depois de sofrer obras de restauração, abriu ao público em 2003, já com novas funções. Um belo local onde o Fado de Coimbra impera e arrepia os ouvintes, nacionais e estrangeiros, já que esta é uma casa de passagem obrigatória quando se vem à cidade dos estudantes. Experimente ainda produtos regionais e nacionais ou veja as exposições que vão passando pela pela galeria.

Em 1762, com a finalidade de reforçar as defesas da Fortaleza de São João da Barra, procedeu-se à construção de uma Bateria composta por um parapeito de alvenaria ao qual, anos depois, se adicionou um muro de pedra e cal, fechando o recinto. Muito danificado pelos sucessivos ataques, começou a ser alugada a particulares. Por ocasião da construção da Estrada Marginal, em 1942, foi restaurada. Em 1955 foi obtida a evacuação das instalações e passou a funcionar como uma colónia de férias.

Forte localizado no sopé da Serra da Arrábida, a construção da sua torre de vigilância data de 1390. Em 1572 realizaram-se obras de ampliação, sendo completamente remodelado após as guerras de Restauração. Merece destaque a capela do forte, forrada a azulejos do século XVIII. No século XIX foi transformado em prisão e mais tarde em residência de férias do Rei D. Carlos e da Rainha D. Amélia. Em 1909, foi transformado em hospital de doenças ortopédicas, função que ainda hoje mantém.

O forte de São João Baptista, junto ao porto de recreio de Machico, foi construído por ordem do Governador da Madeira, o capitão-general Duarte Sodré Pereira, no ano de 1708. Chama-se também Forte do Desembarcadouro porque ali perto desembarcaram os descobridores da ilha, Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira. Defendia a baía de Machico, fazendo fogo cruzado com o forte de Nossa Senhora do Amparo. No interior existe uma capela neogótica, dedicada ao santo que dá o nome à fortaleza.

Construído no início do século XX, o Fortim do Faial recria uma bateria militar, de planta semicircular, com dez canhões ingleses que eram disparados nos festejos dedicados a Nossa Senhora da Natividade. Possui uma casa de apoio onde se situa a sala de exposições da Junta de Freguesia de São Roque do Faial. Deste ponto é possível observar um grande trecho da costa e, em dias claros, Porto Santo, a Serra da Penha d'Águia e a parte norte da Ponta de São Lourenço.

Tendo sido erguida no século XVI, no local de uma ermida da devoção dos mareantes, sofreu profundas modificações após o terramoto de 1755. A capela-mor encontra-se ornamentada com um retábulo do final do século XVII, pertencente ao período do barroco experimental. Uma imagem em pedra de Nossa Senhora da Esperança e uma imagem de Santa Ana, atribuída ao escultor Machado de Castro, integram o espólio desta igreja, que inclui, ainda, telas e imagens provenientes de vários conventos.

É um templo de três naves com cobertura de madeira a formar cruzaria com as nervuras pintadas, separadas por arcos plenos sobre pilares de secção quadrangular. O coro-alto encontra-se sobre pilastras, com balaústres de madeira e subcoro pintado com representação do Inferno, corte celestial e outros. Realce para o retábulo, em talha, de 1719. Note-se que a classificação inclui todos os elementos que fazem parte do conjunto do Santuário de romaria e o sítio em que se implantam.

Isolada em plena Lezíria, de arquitetura religiosa, barroca, a Igreja de Nossa Senhora de Alcamé está erguida sob uma plataforma elevada para evitar a entrada das águas. Da autoria do arquiteto José Manuel de Carvalho e Negreiros e datada do século XVIII, foi mandada construir pelo 1º Patriarca de Lisboa. É composta por nave única e capela-mor à mesma altura, correspondente à dupla sacristia e ao corpo de acesso à sineira. O altar é dedicado a Nossa Senhora da Conceição.

Pensa-se que a construção inicial da Igreja de São Lourenço remonte a finais do século XIII, mas dessa construção primitiva nada resta. De nave única, datada do século XVII, a igreja carateriza-se pelos azulejos que relatam passagens da vida de S. Lourenço (patrono da igreja), datáveis de 1749. Das várias capelas que a constituem (S. Sebastião, S. João Baptista, Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora dos Anjos) a de S. Sebastião encontra-se classificada igualmente como Imóvel de Interesse Público.

Com cerca de 30 metros de diâmetro e cerca de dois metros de altura máxima, é uma sepultura pré-histórica construída há cerca de 6000 anos. Foi descoberta em 1912 por Albino Lopo e foi escavada pela primeira vez entre 1983-1988. Destaca-se pela sua monumentalidade e estado de conservação, o que levou a algumas intervenções científicas que proporcionaram resultados inovadores e importantes para o conhecimento das comunidades que construíram esta imponente sepultura e habitaram a região.