Boa Cama Boa Mesa 2025: não perca os Garfos de Platina e Ouro

Situado no emblemático Largo de S. Carlos, no coração de Lisboa, o Restaurante Belcanto tem a assinatura do popular Chef José Avillez, um dos rostos mais conhecidos da alta cozinha em Portugal. Um espaço mais intimista e muito pessoal, o Belcanto tem uma carta inovadora e ousada, assente nos principais trunfos da cozinha nacional e contemporânea.

O restaurante Boa Nova, aposta do chef Rui Paula, traz o mar e o céu à mesa. Num cenário de rara beleza, dentro e fora de portas, este restaurante ocupa a famosa Casa de Chá da Boa Nova, obra de Siza Vieira em Leça da Palmeira, classificada como Monumento Nacional. Inclinado sobre as rochas e o mar, o emblemático edifício foi recuperado, respeitando as suas caraterísticas únicas e também o mobiliário original de acordo com os desenhos da época e usando os materiais inicialmente previstos.

Com uma soberba vista sobre o Porto, conta com a mestria do chef Ricardo Costa, que aqui também já conquistou duas Estrelas Michelin. A cozinha é sofisticada e criativa, inspirada em ingredientes regionais, onde o peixe e os produtos mais frescos têm lugar de destaque.

Com uma cozinha cada vez mais apoiada na força dos sabores e na leveza dos pratos, o Vila Joya mantém-se no topo dos melhores restaurantes mundiais. Uma conquista que ganha ainda mais força quando se sabe que o menu servido muda diariamente e que é adaptado tendo em conta os clientes.

O chef João Oliveira tem tido carta-branca da administração do Bela Vista Hotel & Spa para as suas experiências na cozinha, e estas já foram premiadas com uma Estrela Michelin. O Vista combina o requinte e a alta cozinha com a serenidade da Praia da Rocha, com as estrelas principais a serem os ingredientes, reinventados à imagem do chef. Já a ementa é inspirada na cozinha nacional e mediterrânica.

No coração de Guimarães, surgiu um novo conceito: A Cozinha por António Loureiro, onde a tradição se combina com a criatividade numa ementa que se inspira nos sabores genuinamente portugueses, mas que promete uma cozinha moderna e sustentável. Pautando o ritmo das estações e em sintonia com a natureza, neste restaurante utilizam-se produtos locais, aliando a sofisticação da cozinha de autor à simplicidade da cozinha tradicional.

Projeto do conceituado Chef português Henrique Sá Pessoa, o Restaurante Alma situa-se numa das zonas mais nobres da cidade de Lisboa. Fiel a si próprio, Sá Pessoa aproveita as diversas influências e transporta-as para a primeira ementa, que pode ser experimentada à carta ou, preferencialmente, através dos menus de degustação.

Restaurante acolhedor, com uma cozinha que utiliza técnicas novas e antigas, focando-se em ingredientes da região norte de Portugal, inspirando-se nas suas tradições.

O Euskalduna Studio é um restaurante, mas vai além disso. É um laboratório de sabores e texturas, onde é sempre assegurada a qualidade e a originalidade dos pratos. É também um studio onde o chef assume o papel de artista e criador, misturando diferentes universos gastronómicos para chegar a um resultado único, capaz de seduzir os cinco sentidos.

Desde sempre um restaurante de fortes influências francesas, a Fortaleza do Guincho procura novos horizontes dentro daquilo a que chamam “Portugalidade”. O responsável é o chef português Miguel Rocha Vieira, que assumiu as rédeas em 2015. Com uma filosofia assente na alta cozinha e o mar como principal inspiração, a Fortaleza do Guincho oferece uma incursão ousada pela gastronomia tida como tradicional. Em 2001, o restaurante, com uma forte influência da alta cozinha, ganhou a sua primeira estrela Michelin que até hoje mantém.

Existe um ambiente quase artístico, fruto do conceito da própria unidade hoteleira, que respira nomes como Graças Morais, Júlio Resende e Nadir Afonso, que é reforçado pelo batismo dos menus de degustação do restaurante G. Ali reúne-se o melhor que a terra transmontana tem para oferecer e é muito, das hortícolas às carnes, do azeite ao vinho, e elevar a fasquia através de uma cozinha criativa e sem preconceitos. A linha orientadora é prestar homenagem aos produtos através das mais modernas técnicas, transformando este no local numa verdadeira alavanca gastronómica de Trás-os-Montes.

Integrado no hotel The Cliff Bay, o Restaurante Il Gallo D'Oro é um espaço elegante e único detentor de duas Estrelas Michelin na ilha da Madeira. Desde 2004 que o Chef responsável é Benoît Sinthon, que combina os produtos regionais com ingredientes variados e de alta qualidade, numa cozinha de requinte. Trata-se de uma assinatura aromática, com o melhor que a Península Ibérica tem para oferecer, dos produtos frescos aos sabores delicados.

Pertence ao grupo Amorim Luxury e espalha-se por dois andares: o inferior ao estilo de bar, ligeiramente mais informal, o de cima mais formal. Se à primeira vista o ambiente assusta pela exclusividade, com o passar do tempo esse sentimento dissipa-se. Ao conforto do espaço alia-se a boa cozinha do JNcQUOI, a cargo do chefe António Boia. A não perder, na carta, destaca-se a Burrata DOP, com ou sem Presunto, o Ceviche de robalo com lima e uma mão cheia dos chamados “Clássicos”, onde se destacam a Paletilha com arroz de forno e grelos, o Confit de pato e o Linguado Meunière.

Com uma cozinha baseada nos melhores sabores, o Chef Diogo Rocha continua na descoberta de produtos locais quase desaparecidos, como as avelãs ou as maçãs de Bravo Esmolfe, que, com mestria incorpora nos menus. A carta é também palco para o desfile dos vinhos produzidos nas vinhas que entram pelas janelas do quase indescritível edifício desenhado pelo atelier Carvalho Araújo e cujo design de interiores esteve a cargo de Nini Andrade Silva. A cozinha de Diogo Rocha, secundado por uma ambiciosa e nova equipa, é uma lufada de ar fresco capaz de apelar a todos os sentidos, de surpreender a cada sabor e em cada textura e de fazer ter sempre vontade de regressar.

O restaurante Ó Balcão, do chef Rodrigo Castelo, reabriu em 2021 depois de uma remodelação que o transformou numa versão mais sofisticada e menos taberneira. Partilhar à volta da mesa, sem cerimónias e num ambiente descontraído, é a proposta.

A sala, nobremente decorada, tem mesas espaçosas, lareira para o inverno e varanda virada para o oceano, cria um ambiente romântico e fantasioso. O serviço de pratos nunca se repete de confeção para confeção, criando um deleite visual, seguido do gustativo. Destacar um prato é impossível, pois a ementa muda semanalmente, porque aqui não é o produto que manda, mas sim o que dele se cria – hoje é peixe, amanhã é carne, e nada é eterno. A carta de vinhos é seguramente um paraíso para os enófilos, não só de néctares portugueses como dos quatro cantos do mundo, com rótulos e datas para todos os gostos e carteiras.

No restaurante Pedro Lemos, a gastronomia ganha novas abordagens, sempre com a aposta na alta cozinha de base tradicional que marca o trabalho do chef. Os melhores ingredientes aliam-se ao talento do chefe e a um serviço de excelência para proporcionar novas experiências gastronómicas, e vínicas, num espaço mais minimalista mas que continua a ser sinómino de sofisticação e boa mesa. A qualidade do espaço já foi premiada com uma Estrela Michelin.

No restaurante, que integra a vertente de enoturismo da Herdade do Esporão, conte com uma inspiradora vista para a vinha. Já ganhou uma estrela Michelin e ainda uma Estrela Verde.

Com mais de 40 anos de vida, o Solar dos Presuntos é já um clássico. A sua gastronomia tradicional, com uma forte influência da cozinha regional minhota, encanta e convence. O arroz de lampreia e o sável frito com açorda, na sua época, são objeto de romaria, mas igualmente bons e sempre permanentes estão o bacalhau à Gomes de Sá ou à Narcisa, o arroz de lavagante, o arroz de cabidela e o cabrito assado no forno à Monção. Boa carta de vinhos verdes.