Há quem diga que tem mais encanto no inverno pela beleza adicional que a neve proporciona, mas não faltam motivos de interesse para também ser visitada nos meses mais quentes. A começar pela área protegida do Parque Natural da Serra da Estrela, com riquíssima fauna e flora, e a terminar na Torre, o ponto mais alto de Portugal Continental. A pé ou de carro há muito para explorar. Outra referência incontornável é o Queijo Serra da Estrela.

Aglomerado com origens que remontam ao reinado de Dom Dinis, altura em que foi povoado. Além de um interessante valor histórico, destacam-se também as características alentejanas das suas construções, nomeadamente o branco do casario. A nível de património arquitetónico salienta-se o castelo de Alegrete, Monumento Nacional, a torre do relógio, a Igreja Paroquial de São João Baptista, construção do século XVI, o coreto, as ruínas da capela de São Pedro e a capela da Misericórdia, datada do século XVII.

Aldeia situada a cerca de 700 metros de altitude, no sopé da serra da Gardunha, onde são visíveis vestígios da ocupação no período romano. Nesta localidade destacam-se o castelo medieval, em ruínas, com a torre de menagem, o pelourinho manuelino, o chafariz D. João V, a Igreja Matriz, de traça pombalina, várias casas solarengas e a Lagariça, um monumento em forma de selha cavada na rocha. As miniaturas em madeira e ferro, rendas e bordados regionais constituem o artesanato local.

Santar encontra-se inserida no centro vinhateiro da região do Dão. Conserva um conjunto de casas senhoriais, onde predomina o estilo barroco. Desse conjunto merecem destaque a Casa do Souto, datada do século XVIII, o Paço, a Quinta da Alameda e do Vale do Chão, ambas adaptadas a espaços de turismo no espaço rural. A igreja da misericórdia foi edificada no século XVII. Nesta povoação é ainda possível observar vestígios de caminhos romanos, típicas calçadas e casas em granito.

A Quinta das Carvalhas é uma propriedade de grande beleza, localizada na encosta da margem esquerda do Rio Douro, no Pinhão, estendendo-se pelas encostas da margem direita do afluente Rio Torto. Esta magnifica propriedade tem 600 hectares, que integram 120 hectares de vinha intercalados por florestas, matos mediterrânicos e olivais centenários. Os visitantes podem participar em provas de vinhos temáticas, apreciar os vinhedos e a sua paisagem deslumbrante ou ainda fazer passeios pedestres pela quinta.

A Rua de Cedofeita estruturou-se como importante artéria que conduzia a cidade murada e que, em 1784, João de Almada e Melo mandou romper para além da Quinta da Torrinha. A maioria das construções é dos séculos XVIII, XIX e XX, embora ainda existam algumas do século XVII. Varandas, sacadas, ferros, azulejos, cantarias, cerâmicas, mansardas, são alguns dos elementos arquitetónicos que contribuem para singularizar esta artéria, que tem igualmente uma grande importância histórico-cultural.

De todas as fajãs – locais férteis devido ao microclima causado pelo acidentado da sua localização – a Fajã da Caldeira do Santo Cristo é, provavelmente, a mais famosa. Isto deve-se, fundamentalmente, ao facto de ser o único local dos Açores onde existem amêijoas. Inclui ainda uma lagoa e uma gruta submarina. Os surfistas também a conhecem por ser um dos melhores locais para a prática da modalidade. O acesso é feito a pé ou de moto, existindo dois trilhos pedestres.

Edifício de 1907, habitação de Alfredo da Silva, nas suas deslocações ao Barreiro. A casa é muito grande e luxuosa possuindo grandes móveis em madeira maciça. O espaço encontra-se intacto destacando-se muitos objetos pessoais, tais como, botas, pijama, cartas, livros de contabilidade, etc. Note-se, ainda, a existência de um auditório com uma grande maquete da antiga CUF. Aqui é recontada a história do parque, numa viagem através das datas que se encontram na maquete.

Instalado no edifício da antiga Cadeia da Relação, o Centro Português de Fotografia foi criado em 1997, ainda antes da total requalificação e ampliação. Desde 2001, o Centro oferece um programa anual de exposições temporárias a par do Núcleo Museológico permanente que inclui uma tão rara quanto valiosa exposição de máquinas fotográficas. Os visitantes podem aceder ainda a uma biblioteca especializada, uma loja, e um serviço gratuito de visitas guiadas ao edifício e às exposições.

Espaço criado em 1990 por iniciativa da Câmara Municipal de Silves, e construído em torno do admirável Poço-Cisterna Almóada, tem como objetivo expor achados arqueológicos encontrados na região e na cidade. Cronologicamente ordenadas, as coleções do museu dividem-se em: pré-história, período romano, período muçulmano e período português (até ao século XVII). Realce para estelas funerárias da Idade do Ferro com registos da escrita do Sudoeste Peninsular, considerada a primeira escrita desta região.