É ponto obrigatório provar a francesinha quando se visita o Porto. Este prato delicioso terá nascido nos anos sessenta fruto da invenção de um emigrante português regressado de França, Daniel David Silva, que de certa forma recriou uma iguaria já existente: o croque-monsieur. Adotou os ingredientes nacionais, nomeadamente a linguiça e a carne assada, assim como uma grande variedade de condimentos que a acompanham. Esta iguaria é hoje dos pratos mais requisitados em dias de convívio. Um dos seus segredos é sem dúvida o molho de marisco picante, que nasce do facto das gentes do Porto apreciarem comidas com sabores …

Começou a vender vinho já lá vai mais de um século, mas só na última década é que este espaço na margem sul do Tejo assumiu este provocador nome próprio, registado na conservatória como imagem de marca. O batismo peculiar acontece quando um amigo de Serafim Tavares, o dono do espaço, assumia só pagar um copo ao fim de tarde a quem desse pelo nome de cabrão. A piada ficou e o nome também, sendo hoje um dos mais conhecidos espaços gastronómicos da região. Na Taberna dos Cabrões dizem ter as melhores iscas do mundo e uma das melhores caldeiradas …

O restaurante Belos Aires, situado na Rua de Belomonte, no Porto, funde duas cozinhas: a argentina e a portuguesa. Numa sala em forma de L, decorada com esmero, e cozinha à vista, resulta de muitas viagens e paixão, principalmente, pela gastronomia. Argentina, Brasil e Portugal fazem parte desta viagem, resultado de uma interpretação muito particular das respectivas culturas gastronómicas. Uma cozinha de mercado com produtos da estação ajuda a manter a qualidade dos ingredientes, evidente nas empadas argentinas, bem recheadas, nos bifes, de carne argentina ou de atum, os pratos favoritos deste espaço recente (só serve jantares), decorado com esmero …

Ao chegar ao restaurante Carias, em Goães, salta à vista o cartaz que indica que há papas de sarrabulho. De outubro a maio é este o destino de muitos apreciadores desta iguaria, que não dispensa uns bons rojões à moda do Minho a acompanhar. Sempre em doses generosas, que podem ser divididas por duas pessoas, o bacalhau assado com batata a murro, a posta mirandesa, o coelho e o cabrito assados no forno são também argumentos de peso que saem de uma cozinha com bons sabores regionais. À sexta-feira é dia de pão caseiro em forno de lenha e petingas …

As madeiras, os livros nas estantes, os rasgos de luz, as plantas ou as pequenas cestinhas distribuídas pelas mesas, com peças de lego lá dentro, dão-nos a segunda dica. Tal como o nome indica, chegámos ao sítio certo para estar como em casa e dar… duas de letra (que em bom portuense significa ter uma conversa trivial) e petiscar. Situado num prédio oitocentista, mesmo em frente ao Jardim de São Lázaro (o mais antigo do Porto) o Duas de Letra é restaurante, é galeria de arte com exposições mensais e tem um acolhedor pátio de inverno. Tudo isto dividido entre …

Este doce típico de Sousel é muito associado à emblemática feira anual de São Miguel, sendo normalmente confecionados com uma semana de antecedência. A par deste doce, e uma vez que o pão é um ingrediente indispensável na gastronomia alentejana, são também muito populares as boleimas, à base de pão, manteiga, açúcar e canela.

Situado na Praça da Figueira, na Baixa Pombalina, é um bom ponto de partida para explorar a cidade. Oferece18 apartamentos com vistas para o Castelo, o rio, o elevador de Santa Justa e o Convento da Trindade. Dispõe ainda de um salão com biblioteca e jogos, uma lavandaria e um armazém de bagagem.

Localizado no topo de um edifício com mais de meio século de história, bem no coração da cidade, o Tree House hotel oferece um ambiente caseiro, privilegiando experiências autênticas. No terraço, junto à piscina de água salgada e pedra natural, o bar convida a sentar neste jardim mediterrâneo e admirar a vista sobre o mar, montanha e cidade.

O rebuçado de ovo de Portalegre é um doce conventual, cuja receita foi sendo transmitida às doceiras da região. Apesar de produzido industrialmente pela Fábrica do Rebuçado, o seu desenvolvimento continua fiel às origens artesanais. É embrulhado em papel de seda e muito apreciado entre namorados e crianças. Marca presença habitual em festas.

Indispensável na mesa de Natal, este é um dos doces mais populares do Norte do país. A receita varia, no entanto, consoante a localidade onde é confecionada. Há localidades onde a sopa é feita com fatias de pão duro, enquanto noutras é o pão-de-ló que serve de base à confeção desta relíquia da doçaria regional.