A sopa da pedra está intimamente ligada a uma lenda, que conta a história de um frade que, cansado após uma longa viagem, bateu à porta de uma casa e pediu uma panela emprestada para fazer uma sopa, de pedra. O que inicialmente seria uma sopa simples acabou por se tornar numa sopa bem condimentada, uma vez que o frade aproveitou a curiosidade dos donos da casa para, aos poucos, pedir mais ingredientes. No fim, o frade retirou a pedra da panela e guardou-a para uma nova oportunidade. O facto é que a receita desta magnífica sopa é hoje muito …

Composta por três pisos e três frentes, que se abrem em janelas amplas e varandas com vistas para a Praça da República - onde está localizada -, para o Museu do Traje e para o Templo de Santa Luzia, foi recuperada e decorada ao estilo de um boutique hotel, mas os proprietários preferiram chamar-lhe casa, recriando um ambiente familiar, íntimo e exclusivo. O nome presta homenagem a Emília Freitas, de 89 anos, ou Dona Emília, como simplesmente é conhecida em Viana, onde, além de cozinheira exímia da gastronomia regional, costureira e modista, é recordada por alugar quartos e cantar fados, …

Com a abertura deste hotel, no final de 2015, inaugurou-se um novo ciclo na hotelaria do Funchal. Não se construiu um novo edifício, antes de recuperaram cinco para fazer nascer uma unidade de charme, com 81 quartos, modernos e muito confortáveis. Alguns dispõem de agradáveis varandas e outros até estão equipados com kitchenette. Acima de tudo, percorre-se a história da cidade através da sua arquitetura, incluindo uma mansão, pátios e jardins. A fantástica piscina exterior aquecida com solário panorâmico é um verdadeiro bilhete-postal. O hotel conta ainda com Spa, onde não falta uma piscina de hidroterapia, um restaurante com cozinha …

Trata-se de um espaço de grande elegância e requinte, com uma pequena varanda contemplativa para o Rio Cávado, que corre a pouca distância. A experiência na arte da restauração já vem de longe – mais de duas décadas -, ainda que esta (nova) localização tenha apenas cinco anos. Destaca-se o bacalhau à Dona Elvira, de posta farta, mas também o arroz de robalo com gambas, a pescada com arroz de grelos e os filetes de polvo. Nas entradas, não desperdice a broa e os folhados de camarão. Elogie-se as sugestões de vinho do Porto para harmonizar com as diversas sobremesas, …

A Casa do Xisto, situado em Paredes de Coura, é um restaurante que começou por ser uma sala de prova de produtos regionais. Hoje em dia, tem capacidade para acolher 380 pessoas, pelo que costuma organizar muitos eventos de grupo. Inserido no parque de pesca desportiva, com o qual partilha o nome, a truta chega à mesa de diversas formas: as pequenas de escabeche, as médias grelhadas e as grandes assadas no forno. O bísaro, de produção própria, também é destacado na carta, sendo o cachaço ou os rojões deste animal acompanhados pelo já famoso arroz das matanças. O javali, …

Num edifício centenário de Alenquer, com vista para o rio, a decoração é de um jovem de 30 anos, que estudou artes. A questão é que esse mesmo jovem, João Simões, é também o chefe deste restaurante, que pretende aliar a cozinha tradicional com a de autor. Se não for por um menu de degustação, a dúvida depois está em abusar das entradas, como os carpaccios de novilho ou de pato, ou entrar logo nos principais, caso da raia dourada com risotto de coentros e lima, e do bacalhau confitado a baixa temperatura com à Brás de azeitonas. À sobremesa, …

O restaurante .COME, em Condeixa-a-Nova, conseguiu debaixo do mesmo teto reunir o que de mais moderno há em termos de restauração e ainda o mais tradicional da região. Decorado de forma moderna e arrojada, organiza anualmente um festival da francesinha, uma verdadeira surpresa para a localidade. Na carta habitual presenteia os clientes com propostas de entradas como o queijo curado de cabra da serra de Sicó ou o requeijão de Penela com compota de abóbora. O principal da lista passa pelo cabrito assado ou grelhado, apenas por encomenda, e pelo leitão assado ou pelo arroz de pato. Termine a refeição …

Com fortes influências madeirenses, este espaço não se baseia apenas nos pratos típicos da ilha da madeira, como também na cozinha de fusão à nossa tão rica cozinha portuguesa, mais propriamente alentejana. As alternativas passam por diversos pratos de carne, peixe, saladas entre outras, apresentando uma diversidade de espetadas de peixe e carne com sabores tão próprios, não podendo ficar esquecido as tão afamadas sobremesas. Ainda pode encontrar os verdadeiros sabores da ilha da madeira como o bolo do caco "pão típico madeirense", a espetada típica de vitela, os filetes de peixe espada preto com banana e maracujá, às ponchas …

Passar a porta do Mwana Pwo é cruzar, de forma quase instantânea, os mais de 5.770 km que separam Lisboa de Luanda. Sugere-se que a refeição comece com Paracuca ou ginguba torrada que é, na prática amendoim. Nos pratos principais, se possível acompanhado de uma Cuca, a cerveja “oficial” de Angola, prove o arroz da Ilha de Luanda, para duas pessoas, que consiste num arroz malandro de corvina fresca, camarão, amêijoas, pimentos e ervas. Há também o Calulu de peixe e Calulu de carne seca, servido com arroz ou funge, Cabidela à angolana e Moamba de galinha. A já famosa …

O Ti Domingos, no Meco em Sesimbra, é um daqueles casos raros de um restaurante que não tem ementa, não tem serviço à mesa nem preços afixados, mas que mesmo assim está habitualmente cheio no verão e ninguém se queixa desta forma pouco habitual de trabalhar. O cliente quando chega é convidado a por a toalha na mesa, os pratos e os copos e a sentar-se e esperar que alguma coisa saia da cozinha. O Sr. Domingos, cada vez que algo está pronto, grita do balcão que há caracóis, lambejinha, ameijoas, mexilhão, enguias ou choco frito, e quem queira levanta-se …