A Taska Quim Barbeiro, em Vidago, é um daqueles espaços com duas vertentes, destinadas a agradar a toda a espécie de clientes. Tanto serve para um petisco rápido, a acompanhar um copo de vinho da extensa carta, como para uma refeição completa, servida apenas com produtos locais e segundo receitas tradicionais. Por encomenda confeciona Cabrito e Arroz de Cabidela. Na carta habitual há quase sempre Arroz de Costelinhas, a tradicional Posta e ainda uma deliciosa Alheira.

Com uma localização privilegiada, o restaurante Tia Rosa em Grândola, é uma casa modesta, com várias salas de boas dimensões. A decoração é igualmente simples e sóbria, a remeter para a tradição alentejana, tendência que igualmente se prolonga à carta de refeições. A especialidade regional da casa é o pato assado no forno com arroz de miúdos, mas a refeição pode sempre começar com uns enchidos de porco preto e prolongar-se com um borrego assado no forno. Na época há ensopado de enguias e para sobremesas as farófias à moda da casa e ainda a sericaia.

O restaurante Tézinho Marisqueira, em Mira, tem uma localização privilegiada, junto ao rio e a meio caminho da praia. É o local perfeito para petiscar depois de um dia na areia. Fresco no verão, tem doses a preços módicos e verdadeiras especialidades no serviço à carta. Além do peixe fresco grelhado, destaca-se a massada de peixe e o arroz de tamboril. Outra das especialidades, feita por encomenda, é o arroz de lavagante.

Situado na Rua de Cedofeita, o restaurante 1858 BB Gourmet oferece uma ementa criativa num espaço contemporâneo e acolhedor. Inserido num edifício antigo totalmente recuperado, alia o conforto à boa mesa com diferentes propostas, entre as quais um menu de degustação, a propor uma refeição de seis pratos escolhidos pela chefe Elisabete Pinto.

O restaurante A Moagem, em Montemor-o-Velho, divide-se em duas salas, cada uma com uma vertente diferente de serviço, uma mais económica e outra mais elaborada, mas ambas com o compromisso de servirem apenas pratos regionais. Devido à localização, quase na foz do Mondego, servem um procurado arroz de lampreia, na época certa e ainda as enguias fritas simples como entrada. As enguias chegam à mesa também como caldeirada. Para quem não aprecia este petisco, há arroz de pato e cabrito por encomenda. Servem ainda pastéis de Tentúgal caseiros.

O restaurante Antiga Casa Marítima, em Almada, está de portas abertas há mais de quarenta anos, preservando e potenciando a magnífica vista para o rio Tejo. Dedicado a servir o melhor peixe sob várias formas, serve igualmente pratos tradicionais, indo em alguns exemplos buscar inspiração bem ao norte do País. Comece a refeição com umas cadelinhas ou com umas amêijoas, ou então com uma generosa sopa de peixe. Na época certa a especialidade são as enguias fritas com açorda, durante todo o ano os filetes de tamboril e a massada de garoupa. Termine com um bolo de chocolate vicentino.

No restaurante Arola, o chefe catalão Sergi Arola, sobejamente conhecido pela sua irreverência e inquietude na cozinha, tem um espaço, quase uma segunda casa, onde partilha as suas criações, fundindo os sabores clássicos em alguns produtos nacionais. Espaço moderno e bonito, está decorado com cores claras e linhas minimalistas. No restaurante Arola destacam-se a garrafeira em vidro, expondo os vários néctares da casa, e a bonita vista para o campo de golfe do resort. As batatas bravas e o lombo de borrego com beringelas fritas são iguarias que ninguém recusa.

O restaurante Bem-Me-Quer é já uma referência da gastronomia regional minhota. Localiza-se no Campo das Hortas, junto ao arco de entrada na cidade de Braga. O ambiente é rústico e o atendimento familiar e muito descontraído. Pratos como o bacalhau à Bem-Me-Quer, o polvo grelhado e os rojões à moda do Minho tornam-se obrigatórios, bem como a deliciosa sopa dourada e o pudim Abade de Priscos. Boa lista de vinhos.

O restaurante Jesus é Goês abriu em 2013 e tem apenas 16 lugares. Aqui pode comer uns miniburger à base de carne picada temperada com coentros frescos, alho, gengibre, malagueta, sumo de tamarindo, canela e cravinho, acompanhados de compota de malaguetas, além de especialidades como as chamuças de camarão, o xacuti de cabrito ou o sarapatel, é feito com as miudezas do porco.

Na lisboeta Rua de São Paulo, a Casa de Pasto é um restaurante que pode levar ao engano os mais distraídos. O nome de batismo, que indicia um espaço popular e tradicional de aspeto e serviço, é puro engano. A não ser, que se leia a sala e carta da Casa de Pasto, como local para pastar, que é como que escreve, para estar calmamente a saborear o que a ementa leva até à mesa. Ainda que os mentores do restaurante prefiram afirmar que é a ementa que se inspira nas tradicionais casas de pasto lisboetas do final do século …

O chefe Henrique Mouro dispensa apresentações. No restaurante Feitiço da Moura, integrado no Hotel Rural Horta da Moura, em Monsaraz, as suas interpretações dos sabores tipicamente portugueses em pratos como tamboril na frigideira com migas de feijão e couve, lombo de Mertolenga, cogumelos bravos e escorcioneira ou, para terminar, a boleima com requeijão de ovelha e laranja em calda, falam por si. A carta de vinhos é generosa e adequada a refeições que se tornam inesquecíveis.

Fica no Tivoli Évora Ecoresort e na carta, é evidente o respeito pelos sabores da região, demonstrados em sugestões para partilhar como o trio de empadas caseiras ou a tábua de enchidos DOP. Mais a sério, são a sopa de cação, as bochechas de porco confitado ou o lombo de javali que se destacam. Para terminar, a explosão de suspiro com creme de maracujá, chocolate branco e gelado de praliné com flor de sal. Absolutamente memorável.

A decoração é inspirada nas caves da zona de Champanhe, e todo o espaço pretende fazer justiça ao nome que significa “confortável, acolhedor e familiar”. Numa cidade tradicional, oferecer uma carta de comida japonesa foi uma aposta certeira, agradando a uma clientela jovem e ávida de novas sensações gastronómicas.

Situado no Cais de Gaia, o restaurante Dourum fica mesmo de frente para o rio, oferecendo uma panorâmica agradável. à mesa imperam os sabores tradicionais elaborados por Manuel Almeida. Embora o espaço seja pequeno, dividido em dois andares, há muito por onde escolher entre petiscos, pratos típicos e vinhos.

O restaurante do Real Abadia Congress & Spa Hotel, apesar de ter aberto as portas em 2013, assumiu a toda a carga histórica que o próprio hotel incorporou desde logo pela decoração a fazer lembrar espaços interiores monásticos. Num espaço confortável, a carta é, assumidamente tradicional, com um dos ex-líbris da região, a revelar todo o seu sabor apesar da apresentação mais cuidada: um delicioso frango na púcara.

Um restaurante com uma carta gastronómica que apresenta o melhor da nova cozinha tradicional portuguesa. Para além dos menus sazonais, o cliente tem à disposição uma seleção diária de sugestões do chefe Hugo Morais.

À frente da cozinha do restaurante instalado no edifício da Ordem dos Médicos, em Sines, Luís Alves empresta os anos de experiência acumulada na alta cozinha para surpreender quem chega. O requinte da sala, decorada em estilo clássico, é acompanhado pela ementa que vai buscar os sabores locais para transformá-los em verdadeiras obras-primas, em especial no que diz respeito ao peixe.

Na ementa deste restaurante espere encontrar muitas perdições regionais: bucho, maranho e cabrito estonado são apenas três exemplos. Elogia-se a cozinha do chamado "Pinhal Interior", mas a oferta vais mais longe, com o saboroso polvo à Lagareiro. Juntem-se ainda uma elogiada sopa de peixe e os cartuchos de amêndoa de Cernache do Bonjardim.